quarta-feira, 2 de junho de 2010
Sobre Corrrupção...
Marina diz que é preciso conter corrupção
Para senadora, máquina pública é inchada
A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou o inchaço da máquina pública, em entrevista a internautas e jornalistas do site Uol. Segundo ela, é preciso enxugar a máquina e conter a corrupção.
— Por que a gente não pensa em conter o drenamento da corrupção, para enxugar a máquina? A máquina é inchada, sim. O Estado brasileiro precisa ser aperfeiçoado, principalmente no seu inchamento, no seu aparelhamento.
A senadora cobrou o controle de gastos públicos.
— O bom senso diz que devemos ter claro que ninguém quer inflação. Controle é fundamental. A crítica é que isso não se contém só com alta de juros, sim com controle de gastos — disse Marina, para quem a autonomia do BC é boa, mas não precisa ser institucionalizada.
Sobre os royalties do pré-sal, Marina disse que é preciso redistribuir as riquezas, mas que a discussão deve ficar para após as eleições.
Respondendo a pergunta do empresário Eike Batista, que questionou se ela seria a favor de uma matriz energética baseada na exportação do petróleo e no consumo interno de etanol, Marina disse que é preciso se preocupar com o mundo todo:
— Será que é possível criar uma bolha verde para o Brasil e proteger o país de uma bolha de CO lá de fora? Não sou cientista, mas é a primeira vez que vejo um conceito tão esdrúxulo de verde. As emissões afetam o mundo inteiro, aonde quer que elas aconteçam, e mesmo que pudéssemos nos proteger, estaria muito preocupada com as outras pessoas do planeta.
Falando sobre política externa, disse que há uma "área cinzenta" nesta questão no governo Lula.
— Em certos momentos houve relativização desses princípios (de direitos humanos). O Brasil passou a ter um olhar para outras regiões e que não é por interesse comercial, mas uma relação fraterna com outros povos, principalmente a África. Isso é bom. Mas no governo Lula criou uma zona cinzenta.
A senadora afirmou que não há partidos perfeitos e que se sente confortável no PV. Disse que não vai à Parada Gay e que não tem opinião formada sobre a adoção de crianças por casais gays.
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