Nos anos 60, Dinarte Mariz era governador e coronel político do Rio Grande do Norte. Após pedido de audiência, recebeu em palácio uma cafetina famosa em Natal, Maria Maga, que foi lhe pedir um favor e se fez acompanhar de três putas novinhas de fechar o comércio. Dinarte não perdeu a oportunidade pra fazer demagogia eleitoreira e se deixou fotografar ao lado da empresária de priquitos e de suas funcionárias.
No dia seguinte, o também coronel político oposicionista Aluízio Alves, inimigo de Dinarte e dono de jornal, estampou a foto do governador ao lado das quengas na primeira página com a seguinte manchete:
“Maria Maga, dê-se ao respeito!”
Me lembrei dessa história hoje pela manhã, depois de ler um artigo indignado de Ricardo Noblat, perguntando se a família Sarney não tinha vergonha de estatizar uma fundação privada pra cultuar a memória do patriarca Zé.
E eu responderia pra Noblat com um frase que Otacílio, o filósofo palmarense, enviou pelos correios pra Zé Sarney, ainda nos princípios do gunverno do socialismo muderno:
“Dê-se a respeito, Senador José Sarney! Como é que o senhor se torna aliado de Lula, do PT e do governo petista???!!! Num tem vergonha na cara não???!!!”.
Quem se alia a essa corja não tem vergonha de mais nada neste mundo, meu caro Otacílio. E nem se dá ao respeito.
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