DR . BRUNO MARCELO...UROLOGISTA...CLIUN...RUA JOSÉ ALVES, CONTINUAÇÃO DA RUA JUNDIAÍ, APÓS ATRAVESSAR A HERMES DA FONSECA ...
-DRA ALINE MENEZES:DERMATOLOGIA...COSMETOLOGIA...BOTOX...
CLÍNICA PEDRO CAVALCANTE , AV RODRIGUES ALVES NATAL.
www.alinemenezes.com.br
sábado, 26 de novembro de 2011
CONFIDENCIAL A ODILON RIBEIRO COUTINHO...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL...
ESTOU LHE ESCREVENDO HOJE,UM DIA DEPOIS QUE NATAL AMANHECEU EM PAVOROSA... amanhecí o dia, desejando ver você na praça pública, gritar os seus ecos de liberdade...EXISTE QUALQUER COISA DE PODRE NO NOSSO REINO DO RIO GRANDE...
Depois que você se foi, o PT,o nosso querido partido,que representava a ética,a moralidade, A esperança, conseguiu chegar ao poder...foi uma decepção e ainda hoje vivemos sem esperanças...
O que você falava, de braços abertos, na praça Gentil Ferreira,sobre O GENERAL GOLBERY,OS MAIAS,a fábrica de barrilha de MACAU, hoje são pecados veniais...
OS LÍDERES DA ESQUERDA, ERAM DA ESQUERDA FESTIVA, E INSTITUCIONALIZARAM O ROUBO NO PAÍS...NUNCA se roubou tanto, a corrupção hoje é coisa banal...rouba do tabaréu ao general,do bedel ao juiz,e os sindicatos mamando e roubando, são donzelas sem voz, no meio dos coitos...
Há como eu acreditava, quando você, de mãos espalmadas, e de braços abertos,gritava na madrugada natalense:EU NÃO ACREDITO EM BRUXARIAS NÃO, MAS, QUE ELAS EXISTEM EXISTEM...ERA A ACENTUAÇÃO DO DRAMA PSICOLÓGICO, PARA EM SEGUIDA FALAR DE UMA LADROEIRA OU CONCHADO DE CAFETINAS, NO GOVERNO...
ODILON,está ruim...não temos mais em quem acreditar...não existe mais nem um Messias, nem uma esperança...no Brasil e neste rio grande,todos são do mesmo partido: O PARTIDO DA CONVENIENCIA...SÃO COMPANHEIROS DE TETAS...SÓ POSSUEM TESÃO SE TIVER PODER...NINGUÉM SABE MAIS SER OPOSIÇÃO...
QUANDO ME LEMBRO DO BRASIL QUE A ESQUERDA SONHAVA E PROMETIA, sinto no fundo do peito , uma vontade imensa de chorar...É COMO UM DESPEITO DE EU NÃO TER COMO LUTAR!!!
ODILON, O VERDE AMARELECEU,E A BANDEIRA VERMELHA HOJE PROTEGE A CORRUPÇÃO E OS CORRUPTOS,GRITA NOS ESCONDIDINHOS, PARA SE CALAR A VOZ QUE DENUNCIA...
ME LEMBRO, VOCÊ criticando o comício que houve, debaixo da cruz da Nova catedral, quando se pecou contra o filho de DEUS e contra o filho do homem...hoje incoerência não é mais nada, todo mundo é camaleão e se preciso, mimetiza, e roubar passou a ser constante e normal...O escândalo é tão cotidiano e novo , como a desesperança do povo.Só se fala na copa...é o circo para distrair o povo...e tudo está como antes, no quartel de Abrantes...
Não existe CLIMA MORAL no Brasil, com tanta gatunagem, para se fazer um derrame de bilhões, que poderiam ser aplicados para fazer o que todo cidadão tem direito e é dever do estado: SAÚDE,EDUCAÇÃO,SEGURANÇA.
Nenhum político contesta a copa, para não perder votos...afinal aprendí com você, que a ignorância faz o homem beijar o nó da peia que o açoita,e que lhe faz sangrar e lhe tornar anémico...
AGORA, vou dormir,sem me esquecer que, a esta hora, existe dezenas de crianças norteriograndenses que estão gritando com cefaléia e vómitos,em virtude de estarem com a pressâo intracraniana aumentada, e seus pais não poderem bancar uma cirurgia de crânio, nem para descomprimir estas cabecinhas...Enquanto isso só se fala na demolição do Machadão...é a grande façanha do dia...oh glória!!! Benza DEUS, como diria Chico tapurú, do Quixeramobim...
saudades...
LHE ENVIO AGORA, A VOZ DE VINICIUS DE MORAES,PRA RELEMBRAR O TEMPO EM QUE HAVIA ESPERANÇAS...
A minha pátria é como se não fosse, é íntima Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo É minha pátria. Por isso, no exílio Assistindo dormir meu filho Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi: Não sei. De fato, não sei Como, por que e quando a minha pátria Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos... Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias De minha pátria, de minha pátria sem sapatos E sem meias, pátria minha Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho Pátria, eu semente que nasci do vento Eu que não vou e não venho, eu que permaneço Em contato com a dor do tempo, eu elemento De ligação entre a ação e o pensamento Eu fio invisível no espaço de todo adeus Eu, o sem Deus!
Tenho-te no entanto em mim como um gemido De flor; tenho-te como um amor morrido A quem se jurou; tenho-te como uma fé Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito Nesta sala estrangeira com lareira E sem pé-direito.
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite noMaine, Nova Inglaterra Quando tudo passou a ser infinito e nada terra E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz À espera de ver surgir a Cruz do Sul Que eu sabia, mas amanheceu...
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha Amada, idolatrada, salve, salve! Que mais doce esperança acorrentada O não poder dizer-te: aguarda... Não tardo!
Quero rever-te, pátria minha, e para Rever-te me esqueci de tudo Fui cego, estropiado, surdo, mudo Vi minha humilde morte cara a cara Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes.
Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta Lábaro não; a minha pátria é desolação De caminhos, a minha pátria é terra sedenta E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular Que bebe nuvem, come terra E urina mar.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um libertas quae sera tamen Que um dia traduzi num exame escrito: "Liberta que serás também" E repito!
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa Que brinca em teus cabelos e te alisa Pátria minha, e perfuma o teu chão... Que vontade me vem de adormecer-me Entre teus doces montes, pátria minha Atento à fome em tuas entranhas E ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha Teu nome é pátria amada, é patriazinha Não rima com mãe gentil Vives em mim como uma filha, que és Uma ilha de ternura: a Ilha Brasil, talvez.
Agora chamarei a amiga cotovia E pedirei que peça ao rouxinol do dia Que peça ao sabiá Para levar-te presto este avigrama: "Pátria minha, saudades de quem te ama… Vinicius de Moraes."
Nenhum comentário:
Postar um comentário