Uma coisa é bater de frente com Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara Federal e mandar demitir Elias Fernandes, seu protegido, do DNOCS – Departamento de Obras contra as Secas.
Outra coisa é bater de frente com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Ou seja: Sérgio Machado, no comando da Transpetro há 12 anos, apadrinhado de Renan Calheiros, como diria o ex-ministro Antonio Rogério Magri, é imexivel.
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Estamos diante de um caso de altíssima esperteza política e magistral jogo de cintura da Presidente Dilma, atuando estritamente dentro dos princípios do Socialismo Muderno. Princípios que ela herdou da administração anterior.
O fundamento teórico desta realidade – demitir uns, mas não demitir os protegidos do guabiru Renan -, está embasado no pensamento de um colunista fubânico que diz o seguinte:
“Nem sempre os homens realizam a luta política conforme seus desejos subjetivos, há uma realidade concreta a ter em conta”. (Evidentemente, onde ele diz “os homens”, pode-se ler “a mulher Dilma”)
Um pensamento que foi enfatizado e ressaltado por outro colunista fubânico com esta tirada magistral:
“Luciano, a frase que pincei do teu texto “nem sempre os homens realizam a luta política conforme seus desejos subjetivos, há uma realidade concreta a ter em conta” é antológica, Tem gente que pretende entender a política que parece não se aperceber disso e insiste em ações suicidas e ineficazes…”.
Donde se conclui que aqui no JBF os teóricos gunvernamentais podem encontrar justificava pra tudo. Absolutamente tudo. É só lembrar que no meio do caminho existe uma “realidade concreta”.
“Fique tranquilo: quando Dilma assumir não vai demitir nenhum guabiru indicado por você; já expliquei pra ela que existe uma realidade concreta e que a luta política não pode ser feita conforme os desejos subjetivos dela“
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