Amigo, abs
Creio que só os poetas ou os bons boêmios ( vc está qualificado duplamente, portanto) podem entender o que estou curtindo adoidado no momento:pacientemente aguardando em casa o retorno de mamãe que saiu para a ceia de Natal ( presentes à mesa uma boa comida acompanhada de um bom vinho, penso eu) na casa de parentes. E assistindo à Missa do Galo na TV, para completar. Eu falei "mamãe" mesmo, com seus lindos 97 anos bem vividos, lúcida e linda, jantando, passeando, brilhando mais que as luzes da árvore da borboleta em Mirassol. Como os tempos mudaram amigo. Antigamente era ela que me esperava durante toda a noite, torcendo para que minhas pernas me aguentassem e me levassem de volta para a casa 27, da rua 7 de setembro em Nova Cruz. Mesmo trôpegas, depois de uma estirada com os amigos pelas ruas também não tão certinhas assim da nossa cidade. Também era uma covardia: o violão de um, as músicas de outros, as vozes já não tão afinadas de todos, prolongavam a nossa noite de natal e aumentavam a angústia da espera de D. Iracema. Paciência, a fila andou. Bom é viver mesmo, intensamente, mas não é tão ruim assim também recordar o que vivemos de bom em nossas vidas.
Querido amigo, um bom final de noite, um gostoso dia de Natal e um ano novo repleto de esperados sucessos e bons sonhos plenamente realizados. Um respeitoso beijo em D.Gracinha, do sempre amigo Sérgio.
RESPOSTANDO...
QUERIDO SÉRGIO.
Foi um prazer grande, ter notícias suas...do seu povo...de dona Iracema...
ou como é bom, cair em sí ,e encontrar amigos...amigos do seu quilate...que compartilhou comigo um pasado tào próximo , no amor...quando sonhávamos na mesma mesa de bar...quantas vezes sonhamos...de quanta dor, se reconstitui um passado?... Com quantos paus se reconstitui, tudo o que passou?qual é o elixir que fará nós tirarmos o amor , das nossas lembranças?onde está o amor que professávamos nas madrugadas de Nova Cruz?na quadra de basquete,ao som dos Marcianos?
Qual é o LP, que vamos escutar, para voltarmos a ter esperanças?onde haverá uma manhã de sol marca ôlho, que depois todo mundo vai almoçar na casa de Dona Iracema Porpino?uma casa cheia de moças, cheia de juventude?onde se comentava o mundo? uma casa que perfumava de alegria á juventude, para que ela fosse para a festa, para o Comercial Atético Clube, em Nova cruz.A CASA DE DONA IRACEMA era uma embaixada,onde se conseguia a paz...tudo era acalmado e equilibrado no seu terraço.Todo mundo contava com a proteção da dona. Era uma mulher de palavras simples,simples na vida,apesar de ser uma herdeira do império de TÔTÔ JACINTO, tanto tinha de enérgica como de meiga,mas que amava todo mundo. Estou falando era,por que estou falando de sentimentos,e o tempo fere os sentimentos e leva a formação de novos hábitos... e ninguém volta ao que acabou...É isso aí, Sérgio, talvez isso não fosse nada, mas para mim era tudo...Peço pelo amor de Deus, que telefone para mim, até de madrugada,se voce encontrar algum lugar,uma especie de bazar, onde os sonhos esquecidos vão parar...
Desejo um ótimo Natal, a voce , sua esposa e seus filhos e netos...um beijo em Dona Iracema e em Tereza...moro em frente a Luiz Antonio Porpino,mas só o vejo, nos anos Bisextos...ele consegue ser invisível, e navega na rua, numa nave transparente, numa espécie de Laser, que o meu radar não detecta.Enquanto OS ALVES existirem, ele não será nosso...
Sempre que puder me escreva...voce vive muito recluso, e o seu coração é uma ilha,á milhares de milhas daqui.
afetuoso abraço. meu amigo.beijos!
Bernardo.
Creio que só os poetas ou os bons boêmios ( vc está qualificado duplamente, portanto) podem entender o que estou curtindo adoidado no momento:pacientemente aguardando em casa o retorno de mamãe que saiu para a ceia de Natal ( presentes à mesa uma boa comida acompanhada de um bom vinho, penso eu) na casa de parentes. E assistindo à Missa do Galo na TV, para completar. Eu falei "mamãe" mesmo, com seus lindos 97 anos bem vividos, lúcida e linda, jantando, passeando, brilhando mais que as luzes da árvore da borboleta em Mirassol. Como os tempos mudaram amigo. Antigamente era ela que me esperava durante toda a noite, torcendo para que minhas pernas me aguentassem e me levassem de volta para a casa 27, da rua 7 de setembro em Nova Cruz. Mesmo trôpegas, depois de uma estirada com os amigos pelas ruas também não tão certinhas assim da nossa cidade. Também era uma covardia: o violão de um, as músicas de outros, as vozes já não tão afinadas de todos, prolongavam a nossa noite de natal e aumentavam a angústia da espera de D. Iracema. Paciência, a fila andou. Bom é viver mesmo, intensamente, mas não é tão ruim assim também recordar o que vivemos de bom em nossas vidas.
Querido amigo, um bom final de noite, um gostoso dia de Natal e um ano novo repleto de esperados sucessos e bons sonhos plenamente realizados. Um respeitoso beijo em D.Gracinha, do sempre amigo Sérgio.
RESPOSTANDO...
QUERIDO SÉRGIO.
Foi um prazer grande, ter notícias suas...do seu povo...de dona Iracema...
ou como é bom, cair em sí ,e encontrar amigos...amigos do seu quilate...que compartilhou comigo um pasado tào próximo , no amor...quando sonhávamos na mesma mesa de bar...quantas vezes sonhamos...de quanta dor, se reconstitui um passado?... Com quantos paus se reconstitui, tudo o que passou?qual é o elixir que fará nós tirarmos o amor , das nossas lembranças?onde está o amor que professávamos nas madrugadas de Nova Cruz?na quadra de basquete,ao som dos Marcianos?
Qual é o LP, que vamos escutar, para voltarmos a ter esperanças?onde haverá uma manhã de sol marca ôlho, que depois todo mundo vai almoçar na casa de Dona Iracema Porpino?uma casa cheia de moças, cheia de juventude?onde se comentava o mundo? uma casa que perfumava de alegria á juventude, para que ela fosse para a festa, para o Comercial Atético Clube, em Nova cruz.A CASA DE DONA IRACEMA era uma embaixada,onde se conseguia a paz...tudo era acalmado e equilibrado no seu terraço.Todo mundo contava com a proteção da dona. Era uma mulher de palavras simples,simples na vida,apesar de ser uma herdeira do império de TÔTÔ JACINTO, tanto tinha de enérgica como de meiga,mas que amava todo mundo. Estou falando era,por que estou falando de sentimentos,e o tempo fere os sentimentos e leva a formação de novos hábitos... e ninguém volta ao que acabou...É isso aí, Sérgio, talvez isso não fosse nada, mas para mim era tudo...Peço pelo amor de Deus, que telefone para mim, até de madrugada,se voce encontrar algum lugar,uma especie de bazar, onde os sonhos esquecidos vão parar...
Desejo um ótimo Natal, a voce , sua esposa e seus filhos e netos...um beijo em Dona Iracema e em Tereza...moro em frente a Luiz Antonio Porpino,mas só o vejo, nos anos Bisextos...ele consegue ser invisível, e navega na rua, numa nave transparente, numa espécie de Laser, que o meu radar não detecta.Enquanto OS ALVES existirem, ele não será nosso...
Sempre que puder me escreva...voce vive muito recluso, e o seu coração é uma ilha,á milhares de milhas daqui.
afetuoso abraço. meu amigo.beijos!
Bernardo.
Passando só pra dizer que adorei participar deste papo.
ResponderExcluirE pra aguçar a nostalgia, dizer que estou na rainha da Borborema, alma mater do primo-irmão, de tantas outras reminescências.
Domicio