segunda-feira, 27 de agosto de 2012

POETA FESCENINO...

FESCENINO:


[Do lat. fescenninu.]
Adj.
 1. Diz-se de certo gênero de versos licenciosos da antiga Roma, dos quais se acredita ter provindo a sátira.
 2. Obsceno, licencioso: "Vários amantes se atribuíram à princesa D. Carlota Joaquina e diversos pais aos filhos que se sucediam. Fique aos devassadores de segredos fesceninos a apuração de tais coscuvilhices."  (Otávio Tarqüínio de Sousa, A Vida de D. Pedro I, I, pp. 7-8.)  
S. m.
 3. Gênero de versos licenciosos da antiga Roma.

O ABORTO E A PUNHETA


POR ALLAN SALES...

Moralistas tão carolas 
Com veneno de um ofídio
Condenando um aborto 
Que comparam a homicídio
Moralismo mais barato 
Se o aborto: assassinato
A punheta é um genocídio…
Na TV lá do congresso
Os carolas condenando
O aborto detonando
Inimigos do progresso
Muito louco o processo
E mental o suicídio
Carecendo subsídio
E total falta de tato
Se o aborto: assassinato
A punheta é um genocídio…
 O aborto é ilegal
Mas liberam na parada
Se a mulher for estuprada
Ou se bucho é letal
Sem o cérebro fetal
Se resolve tal dissídio
E sem ter um fratricídio
Briga de cachorro e gato
Se o aborto: assassinato
A punheta é um genocídio…
Na punheta então se mata
Aos milhões nossos zoidinhos
Não serão nossos filhinhos
A punheta então se bata
Mas o clero não acata
Só não manda pro presídio
Confessei pro padre Emídio
Que na bronha dei um trato
Se o aborto: assassinato
A punheta é um genocídio…

Nenhum comentário:

Postar um comentário