quarta-feira, 22 de agosto de 2012


A VIDA COMO ELA É...

 


*Muié quandu qué, ninguéin sigura!


Um fazendeiro ia indo a pé para sua fazenda lá pros cafundó de Gisdifora,
MG. No caminho, comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um
ganso, todos os animais vivos.

Quando saiu da loja, parou e ficou matutando sobre como levar as compras
para casa. Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma mulher que lhe perguntou
como chegar até a Fazenda Baluarte.

- Bem, diz o fazendeiro, minha fazenda fica perto desse sítio. Eu podia te
levá até lá, mas ainda não resolvi como vou carregá isto tudo aqui.

A mulher sugeriu:

- Cê coloca o galão de tinta dentro do barde, carrega o barde numa mão, o
ganso na outra mão e um frango debaixo de cada braço.
< br /> - Muito obrigado! - disse o homem - É uma boa idéia.

A seguir, partiram os dois pela estrada.

No caminho, ele disse:

- Vamo cortá caminho e pegá este ataio pelo mato, que vamo economizá muito
tempo.

A mulher o olhou cautelosamente e disse:

- Eu tô sozinha e não tenho como me defendê. Como vou sabê se quando a
gente entrá no mato ocê não vai avançá em cima de mim e levantá minha saia
e abusá de mim?

- Eu tô carregano um barde, um galão de tinta, dois frango e um ganso...
Como eu ia fazê isso concê com tanta coisa nas mão? Se eu sortá o ganso e
os frango, eles foge tudo!

- Muito simples, uai: Cê coloca o ganso no chão, pôe o barde invirtido em
cima dele, coloca o galão de tinta prá pesá em c ima do barde e os dois
frango... eu seguro !

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