sábado, 17 de setembro de 2011

SOBRE A CARA PRETA...

Alexandre Morais glosando o mote:
Vi a porteira do mundo
Entre as pernas da mulher


O velho Mané Perneta
Com bem mais de uma escola
Diz que do mundo é a mola
O falado “cara preta”
Um dia numa retreta
Disse “Aceite se quiser
O que esse velho disser
Mas tenho um olhar profundo
Vi a porteira do mundo
Entre as pernas da mulher
Curioso fui menino
Quase tudo estudei
Outro dia pesquisei
Todo o corpo feminino
Na nuca vi pelo fino
Nos peitos um “quem me quer?”
Atrás: “desça se quiser!”
Chegando perto do fundo
Vi a porteira do mundo
Entre as pernas da mulher.


O Coco do Coco
Guinga


Moça donzela não arrenega um bom coco
nem a mãe dela, nem as tias, nem a madrinha.
Num coco tô com quem faz muito e acha pouco.
Em rala-rala é que se educa a molhadinha.
Se tu não peca, meu bem, cai a peteca, neném,
vira polícia da xereca da vizinha.
Se tu se guarda e não tem
tá encruada que nem ovo no cu da galinha.
Não tem cinismo que diz: entre a santa e a meretriz
só muda a forma com que as duas se arreganha.
Eu só me queixo se me criar teia de aranha.
Quem nega tá de manha ou faz pouco que gozou.
No tempo que eu casei de véu com meu marido
era virgem no ouvido e ele nunca reclamou.
Pra ser sincera, eu acho que isso inté facilitou...

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