O ex-presidente Lula acaba de reinventar a receita de lobby: na maioria de suas viagens internacionais dos últimos meses, esteve sempre a serviço de uma das grandes empreiteiras nacionais. Entre Cuba, Nicarágua e Venezuela defendeu interesses da Odebrecht, que tem obras nesses países e fez duas palestras a US$ 300 mil cada uma (cerca de R$ 960 mil).
Na Bolívia, foi cuidar da estrada da OAS (80% financiada pelo BNDES), que anda sendo ameaçada pelos índios – e embolsou outros US$ 300 mil.
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Coitada da Dow Chemical, que tinha em sua folha de pagamento eminências estreladas nas altas posições de mando do governo brasileiro, no tempo da ditadura militar. A Dow, uma poderosíssima multinacional da área química, hoje parece fichinha perto do que gastam as empreiteiras nacionais com os ex-presidentes que viraram lobistas e homens-de-programa.
O último faturamento do nosso notável Lapa de Metamorfose Ambulante - que merecida e honestamente entrou para o seleto clube dos milionários nacionais -, foi em Lisboa, velha cidade, cheia de encanto e beleza, sempre formosa a sorrir.
Na capítal portuguesa, alvo de investimentos da Camargo Corrêa, o “consultor” mais bem pago da empreiteira irá procurar o que foi batizado de “nichos de excelência”, a fim de tornar maior ainda o já fabuloso faturamento da empresa.
Paralelamente, mais uma palestra, instrutiva e brilhante, à altura do modesto cachê de 300 mil dólares pagos pela Camargo Corrêa, pra matar de inveja os ressentidos reaças fubânicos.
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