quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MENSAGEM DA ICAS:O QUE ACONTECE COM OS HOMENS DE BEM, NO BRASIL...

SENTADO ,O PAPA BERTIUS I , JORNALISTA LUÍZ BERTO, COM O CARDEAL JOÃO VEIGA...A ICAS EDITA O JORNAL DA BESTA FUBANA...
A ICAS: A IGREJA CATÓLICA SERTANEJA É COMANDADA PELO PAPA BERTIUS I, E SE REÚNE NO MERCADO DA MADALENA NO RECIFE...FOI LÁ QUE ME ORDENEI COMO O PADRE CELESTINO PIMENTEL...ESTE ARTIGO É SOBRE O CARDEAL JOÃO VEIGA...


João Veiga, um malassombrado fubânico, ao lado do Papa Berto
João Veiga, doutor médico, Cardeal da Igreja Sertaneja e membro pioneiro da comunidade fubânica, assinava uma coluna aqui no JBF. Um espaço de reflexões filosóficas, ateias e religiosas, que ele teve de abandonar por excesso de trabalho e de dedicação às suas atividades profissionais.
Tô me ocupando deste amigo querido porque nesta edição, numa postagem aí embaixo, há um artigo que fala sobre ele.
Veiga foi nomeado diretor do Hospital da Restauração, a maior emergência médica do norte e nordeste, e destacou-se pela eficiência e pelos resultados concretos das medidas que tomou. Foi tema de várias matérias na imprensa local, elogiando seu trabalho. Mexeu em casa de maribondo, provocou invejas, incomodou muita gente e arretou mais gente ainda.
Veiga foi pioneiro no estudo e na preocupação com o número absurdo de pacientes acidentados e mortos em desastres envolvendo motocicletas.
Pra encurtar a conversar, vou transcrever matéria publicada na imprensa do Recife há pouco mais de dois meses, pra que vocês tenham uma pequena idéia do trabalho dele.
Um abração, Veiga. Desejo a você muito sucesso. E marque logo o dia pra voltar ao Palácio Pontifício, pois já faz um bom tempo que a gente não molha a palavra.
* * *
João Veiga deixa o Hospital da Restauração
O secretário da Saúde, Antonio Figueira, mandou dizer através de sua assessoria de imprensa que o médico e cirurgião João Veiga deixou o Hospital da Restauração, onde exercia desde o dia 7 de janeiro de 2011 suas funções na gerência administrativa médica ao lado do também médico Miguel Arcanjo.
No último dia 7, em entrevista a Geraldo Freire, na Rádio Jornal, o governador Eduardo Campos fez rasgados elogios ao médico João Veiga por sua atuação à frente da área administrativa do HR. Dez dias depois da entrevista, Veiga deixa o HR por ordem do secretário Antônio Figueira.
João Veiga, que foi secretário da Saúde de Olinda, será assessor de Antonio Figueira do Comitê de Prevenção aos Acidentes envolvendo Motocicletas, criado dia 21 pelo governador Eduardo Campos. Veiga foi um dos primeiros profissionais de saúde a se interessar e se escandalizar com o número absurdo de acidentes com motos no Grande Recife e sua repercussão no Hospital da Restauração. Os pacientes, além de ocuparem durante meses os leitos hospitalares na maior emergência do Estado, custavam (e ainda custam) o olho da cara em recursos para o poder público.
Quando assumiu o HR, João Veiga encontrou o hospital envolvido em um enorme caos. Eram 310 pacientes nas emergências e em macas nos corredores cheios, além de pacientes no chão. O assunto foi até tema do Globo Repórter para mostrar a superpopulação no HR, o estado real da maior e mais importante emergência em Pernambucio e as dificuldades de o governo do Estado remediar de uma vez a situação.
A bagunça não era apenas entre os pacientes. O HR sequer tinha todos os seus leitos credenciados no SUS, o que fazia com que Pernambuco perdesse muito dinheiro porque tinha de bancar os custos de seus 565 leitos e receber o repasse apenas do que foi gasto nos 65 leitos credenciados e reconhecidos pelo SUS.
Uma das primeiras medidas de João Veiga foi credenciar os 565 leitos, o que provocou um fato inédito para a administração hospitalar, que parece não era percebido pelas administrações anteriores: o HR passou a receber cerca de R$ 2 milhões por mês do SUS pelos leitos usados.
No setor de alimentação, Miguel Arcanjo e João Veiga fizeram uma economia brutal por mês. A partir da instalação de um simples equipamento eletrônico de identificação pela digital, o HR deixou de pagar, mensalmente, cerca de R$ 1 milhão em alimentação para pagar cerca de R$ 600 mil mensais. Não se sabe para onde foram e quem eram as pessoas que se alimentavam diariamente no HR. Sabe-se, hoje, que apenas os credenciados podem ter acesso à comida diariamente. De onde eram os excedentes? Ninguém sabe até hoje.
O consumo de medicamentos também caiu: cerca de 35%. O consumo de soro também: cerca de 65%.
Na lavanderia bastou apenas uma licitação pública para os valores serem invertidos, substancialmente. O HR que pagava R$ 12 pelo quilo de roupa lavada passou a pagar R$ 2,20 pelo mesmo quilo de roupa lavada.
Quanto aos médicos, Veiga e Arcanjo colocaram um ponto eletrônico. Nos últimos meses de 2010 não foram registradas faltas de médicos no HR. No primeiro mês da dupla no comando das finanças hospitalares, porém, foram registradas 180 faltas.
Até o lixo hospitalar sofreu com as mudanças. O HR pagava 79 bobonas por dia. Em cada bobona cabe, em média, 30 quilos de lixo. Com o controle e a pesagem diária do lixo, o HR passou a ter apenas 40 bombonas por dia. Uma economia de 39 bombonas/dia. Cada bombona custava ao Estado de Pernambuco a quantia de R$ 50.

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