sábado, 6 de novembro de 2010

UM ABRAÇO EM DR. ANÍSIO VIRGOLINO...


Na foto os médicos Dâmaso Chacon, Abdo Farret, Anísio Virgulino, Koen Deloose, Jean Carlo Cavalcanti e Eduardo Baptista de Faria.



Hoje vamos comemorar os 65 anos do cirurgião vascular, Dr.Anísio Virgolino...este é um dos meus poucos amigos...Marilene, sua esposa, me ligou com muita antecedencia,para que eu não deixasse de ir para a lagoa do Bom Fim,para o churrasco:Bernardo, guarde o dia seis para o Anísio...Sentí o peso do seu convite, porque compreendo a amizade que fizemos na vida.Sempre sou convidado para as festas de Anísio...fez questão de me convidar para os seus cinquenta anos,convite que lhe retribuí, também nos meus cinquenta.Sempre nos convidamos, foi uma amizade espontanea, desinteressada, e portanto que me honra.
Anísio foi meu professor no curso de medicina, e depois lecionamos na mesma disciplina, que era chefiada pelo GRANDE DR ONOFRE LOPES JUNIOR, outro amigo...Ensinei aos filhos de anísio no pre vestibular e na faculdade.E nos entendemos muito musicalmente,também...acho que hoje o bicho vai pegar no Bom Fim...Desejo muitas felicidades ao meu ex professor,colega de disciplina, e de festas.Voce é uma das amizades que o Hospital Onofre Lopes me deu, para o resto da vida...voce na minha vida é, e será sempre uma flor...viva muito companheiro,muitas felicidades. Estou mandando esta música,para lhe mostrar o meu sentimento por esta amizade...grande abraço...pra voce eu mando é um beijo.
Bernardo Celestino Pimentel.


Amigo é Casa
Zélia Duncan
Composição: Capiba / Hermínio Bello De Carvalho


Amigo é feito casa que se faz aos poucos
e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra
preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
Que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá
cheínhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro de imaginar!
pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.

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