terça-feira, 8 de janeiro de 2013

UM MERGULHO NUN EU PROFUNDO...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL.



               Te abrí as folhas,como quem toma um livro á mão,

vi do céu , ao chão...

quis compreender mas eram abismos,

de mágoas, de riscos...


               Te revisei por postas,

de frente, de costas,

ví chamas em tuas chagas,

desejos que vinham em ondas,

corriam em valas.

          DE REAL SOMENTE A SUA BONDADE,uma alma bonita,injustiçada,

tendo como substrato, TRAUMAS....


          NAVEGAS EM TUA DOR, OCEANOS DE TERNURA,

MESMO EM FERRO E BRASAS,TÃO PURA...

          SONHEI COM O TEU CÉU, no terceiro dia,dentro das chamas cavei um poço, deu alegria...

          provei com medo que fosse fel,

eram lagos de fino mel...

NO quarto dia, no teu jardim,ví tantas flores a emergir,fastei as pedras que impediam,eram compostas de rebeldia....

          Para resumir a sua sina,

uma flor de uma menina,

varando noites em busca de um  jardim,

verdadeiro, enfim, onde as flores não lancem pimentas aos olhos e a alma...

          olhei mais calmo, e lhe ví no ápice do píncaro,já temendo abrir as asas e enfrentar o abismo,com medo de voltar ao seu abismo interior, que quer matar o seu eu.

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