DETESTO A DISSOCIAÇÃO ENTRE INTENÇÃO E GESTOS...
OU FAÇA O QUE EU DIGO, MAS
NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO...OU
ESQUEÇA O QUE EU JÁ ESCREVÍ...
DUAS FLORES, QUE REPRESENTARAM A ESPERANÇA DE UMA NAÇÃO, SE TORNAM PROSTITUTAS
DA PIOR QUALIDADE, POIS VENDERERAM A DIGNIDADE, A ESPERANÇA, SE TORNARAM PIORES DO QUE, QUEM ELES COMBATIAM...
QUANTOS HINOS NACIONAIS CANTADOS EM VÃO...
QUANTAS PERFILAMENTOS , COM AS MÃOS NO PEITO...
QUANTOS AVANTE COMPANHEIROS...
QUANTOS VIVAS Á ESQUERDA...
QUANTO VINHO BOM TRANSFORMADO EM MERDA...
SÃO OS LOBOS COM PELE DE CORDEIRO, QUE A BÍBLIA SE REFERE...
GOSTARIA , DE LONGE, DE OBSERVAR OS SEUS BRINDES ALCOÓLICOS, QUANDO ESCUTAM VAI PASSAR, DE CHICO BUARQUE...
UM DIA, AS SUAS CONSCIÊNCIAS HÃO DE CHORAR...NO CAMINHO DA VOLTA.
POIS SÓ NASCERAM ERVAS DANINHAS,DEPOIS QUE ELES CHEGARAM AO PODER...
Vai Passar
Chico Buarque
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
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