sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

POETAS DE PERNAMBUCO...

ARISTEU BEZERRA – RECIFE-PE

VER E OUVIR
 
 
Os poetas e os cegos
Enxergam horizontes
Entre palavra e outra
Eles não ficam distantes
Além de cultivar poesia
São os melhores amantes.
 
 
Hoje se faz transplantes
Mas sem a capacidade
De trocando o coração
O homem ter sensibilidade
Ao ouvir o tom da voz
Sentir alegria ou saudade.
Desde a mais tenra idade
 
Temos o dom da poesia
Não é preciso ser culto
Nem mestre em filosofia
Patativa onde olhava
Um verso descobria.
 
Cego Aderaldo tinha mania
Dos seus bens o desapego
O porquê de não casar
Dizia: “Não me entrego
Quem tem vista leva ponta
Imagine eu sendo cego”.

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