RECORDAR É VIVER (E MORRER DE RAIVA…)
Tem uma expressão que nunca mais o curral luleiro usou aqui no JBF: a de que a Polícia Federal é uma “instituição republicana” e que no governo de Lapa de Embromador ela apurava tudo e botava pra quebrar.
Agora, que a PF mostrou, sem qualquer margem de dúvida ou espaço pra escapismos do tipo “é tudo invenção da mídia reaça”, eu estou ansioso pra ouvir a velha expressão. De repente, não mais que de repente, sumiram os elogios aos federais.
Já que ninguém fala, eu grito: a Polícia Federal é uma instituição republicana, está a serviço da sociedade e não dos governos, e bota, sem pena e sem cuspe, tanto no furiquinho de Zé Dirceu quanto no furicão gordo do seu chefe, Lapa de Jegue.
E, em falando da Mula Pomposa, eu quero relembrar que, numa das inúmeras festas de despedida do poder, em dezembro passado no Rio de Janeiro, ele defecou oralmente, como de costume, afirmando que o mensalão “foi um movimento de tons golpistas“. E disse mais:
“Vocês viram o que aconteceu comigo em 2005? Mais uma vez se tentou truncar o mandato de um presidente democraticamente eleito”. Dias antes, prometeu que, fora do poder, iria ajudar a “desmontar a farsa do mensalão”.
Depois do que a Polícia Federal mostrou ao país - e que foi publicado aqui no JBF (releia clicando aqui) - esta promessa de “desmontar a farsa” passou para o campo das tarefas impossíveis e irrealizáveis.
O melhor que ele faria, neste mês de abril de 2011, seria admitir, de novo, que é uma metamorfose ambulante. E assumir, sem rodeios, o papel de demagogo embromador que sempre foi. Para isso, bastaria repetir o discurso que fez em agosto de 2005, no auge do pipoco do escândalo, quando reconheceu, num pronunciamento divulgado em cadeia nacional, a existência do mensalão. E fez mais: pediu desculpas e se disse traído.
Eu, e os fãs fubânicos do Parasita Gordo, esperamos ardentemente que ele tenha a ombridade e a homidade (no sentido nordestino) de dizer quem o traiu.
Enquanto aguardamos, vamos rever a imagem contida no vídeo abaixo, para refletirmos nesta bela noite de terça-feira.
Como toda imagem, esta aqui também não quer dizer nada. As palavras, então, é que não valem nada mesmo. Especialmente quando ele diz que “o governo errou e tem que…”. Não vou dizer mais nada.
Escutem vocês mesmo...
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