quinta-feira, 14 de abril de 2011

EU NÃO SABIA...PELO JORNALISTA LUIZ BERTO...







FILANTROPIA REPUBLICANA


A Justiça Federal de Brasília espera até o dia 30 a resposta de Lula à intimação no processo em que é acusado, juntamente com o ex-ministro da Previdência Amir Lando, de improbidade administrativa por uso da máquina pública para promoção pessoal e favorecer o BMG, banco envolvido no escândalo do mensalão.

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Vamos traduzir pros bem informados leitores do JBF:

O então Presidente da República, em pleno exercicio do cargo, de parelha com o seu Ministro da Previdência, expediu 10 milhões e 600 mil cartas para assegurados do INSS. E o que havia nestas cartas? Havia propaganda do banco - apenas isto -, convocando a turba com a corda no pescoço e atolada na precisão a contrair empréstimo no BMG. Repito: só isto. O BMG é aquela sigla injustamente envolvida na tentativa de golpe contra Lula chamada “Mensalão”.

Uma atitude louvável, esta de Lula e Lando, sabemos nós, os ingênuos, haja vista a grande tradição de filantropia e a larga fama de caridoso do BMG. Os dois, Lula e Lando, nesta operação, ganharam apenas o respeito e a gratidão dos necessitados que tomaram o empréstimo salvador.

Esta causa que está correndo na justiça, na mão dos juristas lulo-fubânicos, não iria pra frente de modo algum. Já enviei mensagem à dupla L-L (Lula-Lando) sugerindo a contratação da banca de juristas formada pelos comentaristas desta gazeta da bixiga lixa.

O processo está na Seção Judiciária de São Bernardo do Campo com o pedido para intimar Parasita Intestinal. Só após a defesa prévia da parelha é que a Justiça vai decidir se aceita a ação do Ministério Público contra os dois, tornando-os réus. E também terá de julgar se bloqueia os bens da dupla, para assegurar recursos para uma improvável condenação (e bote improvável nisto…). O prejuízo estimado pelo MP com as correspondências é de 9,5 milhões de reais.

Pelo que conheço da banca fubânica, se ela entrar mesmo no caso, Lula e Lando jamais se tornarão uma parelha de réus. Caso esta quase impossível possibilidade venha a acontecer, os bens de Lulinha, acumulados em 8 anos de intensa e sábia atividade empresarial, darão e sobrarão pra cobrir um eventual bloqueio de bens do paizão, o Mandarim de São Bernardo.

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