NAVIO NEGREIROS II
Na Bahia, médicos cubanos fazem fila por laptop para falar com parentes
“Oi, filha, é a mamãe para falar que já chegamos. Foi tudo bem. Estamos na Bahia.”
O contato da cubana Gema Andrea com a família, em Havana, durou menos de dois minutos e aconteceu após a aula inaugural do programa Mais Médicos, em Salvador. Ela faz parte do grupo de 50 profissionais de Cuba que desembarcou anteontem à noite na cidade. Gema disse estar emocionada. E explicou o motivo da fala tão rápida: “Foi um favor, não?”
Sem celulares e computadores no alojamento onde se instalaram, de propriedade do Exército, os médicos se aglomeraram ao redor de um laptop com Skype, emprestado pelo assessor do secretário de Saúde da Bahia, para mandar notícias à família. Ricardo Costa, o assessor, disse que decidiu “fazer uma gentileza”. Ele abriu o notebook e contou a ideia para alguns cubanos. Em poucos minutos, viu formar uma fila com mais de 20 pessoas. Houve quem deixasse de atender aos avisos de que o almoço estava servido para não perder a chance.
Ninguém demorava na conversa, ao estilo da frase de Gema, com poucas variações. Uma cubana, que não quis se identificar, saiu com os olhos marejados.
* * *
Num dá nem pra fazer graça ou piadas com uma situação absurda feito esta.
É de fazer chorar.
Chorar e ficar com pena destes pobres cativos, longe de seus familiares e submetidos a tamanha humilhação. A mãe na Bahia, falando via laptop (emprestado), com a filha refém em Cuba. A filha ficou de refém na pátria de nascença pra que a mãe, a escrava-médica do Sec. XXI, não fuja ou peça asilo.
Não custa nada ressaltar que este absurdo só ocorre com os cubanos, pois os médicos estrangeiros de outras nacionalidades, além de poderem comprar e portar seus próprios laptops, têm inteira liberdade de locomoção aqui em Banânia. O que não é permitido aos escravos cubanos, vigiados pelos espiões castristas integrantes da comitiva e submetidos ao relho dos capitães-do-mato brasileiros a serviço do Socialismo Muderno petralha.
O noticiário local aqui do Recife, no dia de ontem, registrou que médicos alojados num quartel do exército, integrantes deste programa eleitoreiro, pediram taxi e saíram pra passear e conhecer as redondezas. Médicos italianos, portugueses, espanhóis e mexicanos. Só os cubanos é que não têm permissão de circular livremente. Todo mundo enxerga isto e tira suas conclusões. Menos, evidentemente, os idiotinhas ideológicos da Confraria dos Cegos.
E eu conheço uns cabras aqui em Banânia, uns tabacudos zisquerdistas assim feito Todo-Leso, pais de filhos e avôs de netos, que sonham em viver numa porra dum gunverno feito o de Cuba aqui nesta nossa terra de nascença… Puta que pariu! Será que eles não pensam no futuro dos seus descendentes???!!!
Escravos-médicos cubanos fazem fila para usar laptop em Salvador e conseguir contato com familiares que ficaram como reféns em Cuba
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