CHOREI NA VIDA, todas as vezes que escutava-o...nunca conseguí escutar sem chorar...na minha batalha de criar três filhos honestamente, batalhando, e entregando ao mundo três pessoas de bem...cujas referencias maiores são a lucidez, o humanismo, e a fé em Deus, o maior patrimônio de um homem...
Hoje os meus três filhos estão comendo a fruta, da qual muitas vezes me abstive...estão sentindo o gosto por mim...graças ao meu bom Deus, que nunca nos faltou...
É impossivel ser pai, sem se sensibilizar com esta realidade, retratada nesta canção...
Meu pai não conheceu esta canção,mas hoje, eu também degusto das frutas,que ele deixou de degustar, para deixar para mim...lembro-me dos seus pequenos gestos para me poupar,a sua célebre frase:NÃO SE BRINCA COM AS COISAS DE DEUS...lembro quando ele me disse, contemplando o tempo,COMO EU SINTO,VOCÊ TER QUE TRABALHAR PARA FAZER MEDICINA...QUANDO ELE FOI ACOMETIDO DE UM AVC ISQUÊMICO, E O MUNDO DESMORONOU!!!,UM MÊS APÓS EU TER PASSADO NO VESTIBULAR...
OBRIGADO MEU PAI, EU VENCI,E LHE OFEREÇO TRÊS NETOS,SORVENDO A DOÇURA DAS FRUTAS,QUE DEIXAMOS DE SORVÊ LAS,PARA QUE PERMANECÊSSEMOS DEPOIS DE NÓS...
É O MILAGRE DA CRIAÇÃO, É A SAGA DE SER UM BOM PAI...
REPAREM SE VOCES ESCUTAM ESTA CANÇÃO SEM SE EMOCIONAR...É IMPOSSIVEL!!!
AOS NOSSO FILHOS
IVAN LINS
Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dia eram assim
Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigo
Os dias eram assim
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim
E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim
E quando lavarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim
E quando brotarem as flores
E quando crescerem as matas
E quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim!
Digam o gosto pra mim!
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dia eram assim
Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigo
Os dias eram assim
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim
E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim
E quando lavarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim
E quando brotarem as flores
E quando crescerem as matas
E quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim!
Digam o gosto pra mim!
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