sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

É PROIBIDO FUMAR...

GOIANO BRAGA HORTA...

A droga quebra o caráter do dependente, diz o Dr. Drauzio Varella, depois de confessar que foi viciado em cigarro por vinte anos.

Pois, como médico, está ele agora empenhado em uma campanha da Rede Globo de Televisão, com outros parceiros, para convencer vinte e cinco milhões de brasileiros a parar de fumar.
Ele também esclarece que o cigarro é responsável por um, de três cânceres; que uma das causas principais da gastrite é o cigarro e que outra enfermidade que pode estar associada ao tabagismo é a Doença de Crohn, que é um mal inflamatório crônico do sistema digestivo.
Talvez, graças ao efeito Drauzio Varella, uma boa quantidade de fumantes venha a se livrar do câncer e de outras doenças causadas pelo fumo, como (também) o enfisema pulmonar, que é uma doença respiratória crônica, de evolução lenta, quase sempre causada pelo cigarro, determinando tosse, respiração ofegante e sensação de falta de ar, restringindo a capacidade do indivíduo de ter uma vida normal e freqüentemente levando à morte.
Muita gente conseguirá abandonar o vício, irmanados por uma decisão comum provocada pelo aglutinamento em torno dessa idéia em face da campanha que, com a penetração desse canal de televisão, atinge as partes mais remotas do nosso País.
Uns fingirão que não é com eles. Dirão que o cigarro é sua companhia.
Outros tentarão parar mas não conseguirão.
É bom saber (especialmente quem quer parar de fumar mas não consegue) que uma ajuda médica pode ser decisiva, pois há remédios que atuam no sentido de dar um reforço à intenção de não fumar mais, como a bupropiona, freqüentemente aliada a adesivos de nicotina.
Porém, o mais importante é a tomada da decisão de parar de fumar.
Essa decisão pode decorrer do reconhecimento de que se trata de um vício prejudicial à própria saúde e que pode atingir até mesmo os filhos, familiares e quaisquer outras pessoas, transformados em fumantes passivos; mas também por vezes se dá pela revolta do indivíduo de ser dominado por uma força capaz de levá-lo a, na falta do cigarro, pegar uma ponta no chão da rua para saciar sua compulsão. Diria Bóris Casoy: – É uma vergonha!…
Eu, que fumei por uns trinta anos e já parei há uns vinte e seis, recomendo: - Parem agora! Minha saúde mudou para muito melhor, meu vigor aumentou, minha capacidade respiratória é cem por cento e me sinto um vitorioso.
Afora isso, economizei mais de cinqüenta mil reais…
Vão nessa, fumantes!

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