domingo, 25 de dezembro de 2011

A POESIA DE DR. JOSÉ SOUZA...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL.

DENTRO DO HOSPITAL WALFREDO GURGEL MORA UM ANJO,QUE ALÉM DE SER UM GRANDE CIRURGIÃO,SER COBRA EM METABOLISMO E NUTRIÇÃO PARENTERAL, É UM GRANDE POETA...HOMEM DE VIDA SIMPLES, humilde por convicção,silencioso, macio, de pouca fala...sabe de medicina, de trauma, de urgência...SALVOU O EMPRESÁRIO MACEDO,DE SÃO JOSÉ DE MIPIBÚ,quando o mesmo sofreu vários tiros,durante um assalto...foram meses de repetidas cirurgias,silenciosas, caladas, sofridas...TAÍ MACEDO SÃO E SALVO, SEM PRECISAR TER IDO PARA O HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS, AS NOSSAS CUSTAS...
QUERO HOMENAGEAR O MÉDICO E POETA SOUZA, TÃO PREMIADO FORA DO ESTADO,NAS ASSOCIAÇÕES POÉTICAS...GRANDE ABRAÇO, SOUZA, MEU COLEGA E IRMÃO DO SOS UNIMED.

HISTÓRIAS DE NATAL...

DR SOUZA

Os sinos das catedrais irão bater
e ecoarão, os seus sons, em canções,
que sepultarão o clamor dos canhões;
das gargantas dos soldados a correr,
(aos seus algozes ou às suas vítimas),
se ouvirão as vozes dos embates,
em harmonia livre e legítima,
ecoando pelos campos de combates.

Os letreiros das cidades sitiadas se acenderão
e, ao redor das casas, todos cantarão;
esquecerão que estiveram em guerra,
disputando ideologia, paz ou terra.
Ascenderão, uníssonos, os cantos
em sinfonia que enxugará os seus prantos.
As mães vestirão roupas brancas em seus soldados,
estraçalharão seus uniformes como vidros estilhaçados
e os jogarão no mesmo mar de tantas pelejas.

Os meninos com suas vestes brancas,
livres de seus líderes (e sob a materna liderança),
reviverão os piscares das luzes na lembrança
e soltarão, dos fuzis rumo ao espaço, as trancas
em artifício de fogo para iluminar o céu
até que a munição descanse ao léu,
bem longe e distante dos infantes.

Os sinos irão bater em suas mentes,
e as luzes, que se acenderão em seus corações,
trarão recordações natalinas. De repente
todos ouvirão os risos dos homens brincalhões,
esperando o papai (Noel) que estava na trincheira,
e também resolveu entrar na brincadeira.

E do silêncio, antes sepulcral, das zonas de batalhas,
os meninos (agora livres de suas mortalhas
e numa fraternidade sem precedente)
esquecerão, (até nunca mais), os gritos de horror e de dor
que maltrataram a todos,
e até mesmo de quem do incidente foi o autor
se ouvirá as mensagens de amor,
determinando que “hoje não haverá discórdia”.
E todos escutarão de Deus a misericórdia
que será contada nas histórias de Natal.


Os sinos das catedrais irão bater
e ecoarão, os seus sons, em canções,
que sepultarão o clamor dos canhões;
das gargantas dos soldados a correr,
(aos seus algozes ou às suas vítimas),
se ouvirão as vozes dos embates,
em harmonia livre e legítima,
ecoando pelos campos de combates.

Os letreiros das cidades sitiadas se acenderão
e, ao redor das casas, todos cantarão;
esquecerão que estiveram em guerra,
disputando ideologia, paz ou terra.
Ascenderão, uníssonos, os cantos
em sinfonia que enxugará os seus prantos.
As mães vestirão roupas brancas em seus soldados,
estraçalharão seus uniformes como vidros estilhaçados
e os jogarão no mesmo mar de tantas pelejas.

Os meninos com suas vestes brancas,
livres de seus líderes (e sob a materna liderança),
reviverão os piscares das luzes na lembrança
e soltarão, dos fuzis rumo ao espaço, as trancas
em artifício de fogo para iluminar o céu
até que a munição descanse ao léu,
bem longe e distante dos infantes.

Os sinos irão bater em suas mentes,
e as luzes, que se acenderão em seus corações,
trarão recordações natalinas. De repente
todos ouvirão os risos dos homens brincalhões,
esperando o papai (Noel) que estava na trincheira,
e também resolveu entrar na brincadeira.

E do silêncio, antes sepulcral, das zonas de batalhas,
os meninos (agora livres de suas mortalhas
e numa fraternidade sem precedente)
esquecerão, (até nunca mais), os gritos de horror e de dor
que maltrataram a todos,
e até mesmo de quem do incidente foi o autor
se ouvirá as mensagens de amor,
determinando que “hoje não haverá discórdia”.
E todos escutarão de Deus a misericórdia
que será contada nas histórias de Natal.
JOSÉ SOUSA

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