sábado, 26 de março de 2011

O CRIADOR E A CRIATURA....A DIFERENCIAÇÀO....

UM TEXTO DE PLINIO ZABEU


DILMA E LULA

Dilma Rousseff tem se mostrado de maneira bem diferente do que muitos dos brasileiros esperávamos. Ainda bem, para o Brasil, de modo bem melhor. A principal diferença entre ela e o antecessor foi sem dúvida a descida do palanque do qual Lula nunca se afastou. Mesmo repetindo à exaustão que “nunca antes nesse país” ou “herança maldita” ou ainda mostrando que é contrário à liberdade de imprensa, nunca reconheceu valores de mais ninguém dizendo que o país na realidade começou a existir em 2003, após sua posse.

Nunca teve a sensatez de reconhecer que o progresso que o país conseguiu até chegar a um PIB histórico, teve raízes plantadas no período anterior à sua posse. As bases para tal progresso se basearam em princípios contra os quais Lula e muitos dos seus companheiros combateram, como o controle da inflação, a flutuação do câmbio e principalmente a Lei de Responsabilidade Fiscal. Tais metas foram mantidas à custa de gente capaz e responsável como Henrique Meirelles e Antonio Palocci.

Mas Lula não poderia jamais reconhecer os valores de outros para não correr risco de dividir holofotes. Sua indicação para nova chefia foi surpreendentemente salutar. Dilma não mostrava, quando ministra ou mesmo como candidata, sinais da seriedade e controle emocional que agora mostra para maiores esperanças no futuro do nosso país. Lula tem se queixado ultimamente de novo – como sempre – das “elites” consignadas na imprensa livre que estão fazendo comparações irritantes entre ele e ela.

O fato mais marcante foi a recusa ao convite para a festa de recepção ao presidente Obama. Quatro ex-presidentes convidados compareceram. Ele preferiu ficar longe a ter que aparecer com outros iguais, igualdade que ele repudia, evidentemente devido à sua megalomania.

Ainda bem que, estando longe, não teve que explicar o desastre da sua política externa apoiando ditadores como Almadnejaad, Kadafi, Hugo Chávez, Fidel Castro etc..

A posição da presidente tem que ser elogiada e apoiada visando um futuro promissor para o Brasil. Nas suas raras, mas úteis palavras, ela tem mantido a promessa de uma democracia cada vez mais perfeita baseada sobretudo na liberdade de expressão e no controle de gastos públicos – como o corte de 50 bilhões – que nos últimos 8 anos e, particularmente em 2010, foram absurdamente crescentes.

A parte boa da sociedade brasileira agradece e deseja à presidente sucesso em seus procedimentos e que mantenha as bases em que fincou seu mandato. Terá que ser bastante ativa para enfrentar a péssima política brasileira. Nem bem algo foi iniciado no Senado no sentido de moralização, já percebemos que a luta na Câmara será bem mais difícil E, por falar em política, mais um partido foi agora criado. E outros virão também. Tudo isso como forma de ludibriar o eleitor e as leis existentes

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