segunda-feira, 7 de março de 2011

CEM ANOS DE FREVO...






Evocação Número 1
Almir Rouche
Composição: Nelson Ferreira


Felinto Pedro Salgado, Guilherme Fenelon
Cadê seus blocos famosos?
Blocos das Flores, Andalusas, Pirilampos,
Apósfum dos carnavais saudosos

Na alta madrugada o coro entoava
Do bloco a marcha regresso
Que era um sucesso dos tempos ideais
Do velho Raul Morais

Adeus, adeus minha gente
Que já cantamos bastante
Recife adormecia, ficava a sonhar
Ao som da triste melodia


A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.[4]

Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 9 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. [5] E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 9 de fevereiro de 2007, a Prefeitura do Recife comemorou os cem anos do Frevo durante o carnaval.

Tipos de frevo
Na década de 1930, surge a divisão do frevo em três tipos

Frevo-de-rua
Frevo-canção
Frevo-de-bloco

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