* * *
“TONGA DA MIRONGA DO CABULETÊ”
Durante a ditadura militar havia uma censura impertinente a certos compositores, entre eles Vinicius de Moraes. Sentindo a angústia do companheiro, Gesse, esposa baiana da época, o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles “tonga da mironga do cabuletê”, que significa “o pêlo do cu da mãe”.
Com Toquinho, Vinícius compõe a canção com o mote anal, para apresentá-la num show no Teatro Castro Alves. Boa oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem. O poeta ainda se divertia com tudo isso: “Garanto, na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô”.
Abaixo, a letra da inspirada canção da dupla, Vinicius e Toquinho:
“Eu caio de bossa, eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa, xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala,
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê”
“TONGA DA MIRONGA DO CABULETÊ”
Durante a ditadura militar havia uma censura impertinente a certos compositores, entre eles Vinicius de Moraes. Sentindo a angústia do companheiro, Gesse, esposa baiana da época, o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles “tonga da mironga do cabuletê”, que significa “o pêlo do cu da mãe”.
Com Toquinho, Vinícius compõe a canção com o mote anal, para apresentá-la num show no Teatro Castro Alves. Boa oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem. O poeta ainda se divertia com tudo isso: “Garanto, na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô”.
Abaixo, a letra da inspirada canção da dupla, Vinicius e Toquinho:
“Eu caio de bossa, eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa, xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala,
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê”
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