Celso Daniel era prefeito da cidade de Santo André, São Paulo, e descobriu um esquema de desvio de dinheiro em sua prefeitura, praticado por seus colegas do Partido dos Trabalhadores. O dinheiro era desviado para campanhas do PT e para os bolsos dos corruptos encarnados. Uma putaria semelhante à praticada pelos petralhas na Bancoop, só que com dinheiro público, ao invés de dinheiro de cooperados.
Celso Daniel disse que iria botar a boca no trombone e anunciou que revelaria os nomes dos envolvidos na roubalheira.
Logo após ter dito isto, foi barbaramente assassinado e até hoje a polícia embroma e embroma, e nunca chegou a um esclarecimento do crime, sugerindo a fantasiosa versão de que o prefeito havia sido vítima de latrocínio. Arranjaram até um menor pra assumir a autoria dos disparos.
Ele foi morto em janeiro de 2002, aos cinquenta anos de idade.
De lá pra cá, oito testemunhas do crime já foram assassinadas.
O irmão do prefeito, Bruno Daniel, deu entrevista dizendo com todas as letras que seu irmão havia sido assassinado a mando dos companheiros de partido. Virou alvo de ameaças e fugiu para o exterior com a família, pois ele sabia muito bem do poder de fogo da quadrilha que o ameaçava. Ele já esteve refugiado na França entre março de 2006 e agosto de 2008, quando era vigiado por arapongas brasileiros. Isso mesmo: vigiado por “secretas” da polícia política petralha do Brasil.
São tantos os escândalos e as safadezas dos últimos 9 anos que a indignidade do momento coloca no esquecimento as indignidades já passadas.
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