Nova Cruz...algo que ainda me comove...
na minha vida, Nova cruz nunca foi só o passado...nunca foi só uma lembrança...nunca foi só uma fotografia...muito pelo contrário, é tudo.
foi onde deixei o meu umbigo, e aprendi tudo, em um berço, na rua barão do Rio Branco N 28.Nem a universidade, nem a residência em cirurgia geral, nem o colégio Marista, me deu o sentimento do mundo, que o balcão do comercio do meu pai, me impregnou, como uma tatuagem...
Nascí no alto das flores, faz cinquenta e cinco anos que eu aprendi a caminhar, sem conseguir sair, ainda hoje,da minha rua...
Brinquei na rua do advinhão,ainda criança já previa o mundo, e ví Edmar Viana fazer os seus primeiros desenhos, na carteira do preliminar...
encontrei Deus muito pequeneninho, debruçado no meu berço e nas flores do meu quintal...as rosas que minha mãe cultivava, eram cativadas com a sua própria mão, daí esta necesidade intrínseca da ternura, do bem, de tocar com medo, para não ferir...daí esta força estranha...
com cinco anos,me aproximei do Senador Dinarte Mariz, na fazenda lapa,com catapora, e pedí ao mesmo, que colocasse água em Nova Cruz,ele ficou admirado e disse que era muito difícil...
ainda criança, fiquei deslumbrado com a oratória de Murilo Delgado, atuando no juri, na prefeitura,citando Voltaire...
Fui rendido na vida, pela frase que minha mãe dizia, na parada de ónibus,toda VEZ QUE EU VINHA estudar em Natal:Meu filho, Primeiro os pobres...
É DE TODOS ESTES INGREDIENTES QUE É TEMPERADO O NOSSO AMOR A TERRA, O NOSSO BEM QUERER...
Não conhecí até hoje,uma vontade mais justa, do que a de Paulo bezerra, meu tio, que diante de todo sofrimento dizia sorrindo:tudo é mentira.era um juiz instantâneo e permanente do povão, e pela sua lei, todo mundo era obrigado a ser feliz...
por tudo isso e muito mais, me comoví vendo no Twitter, uma foto de Cid Arruda Cãmara, com os meus conterrâneos, gente que eu conheço como a palma da minha mão..
bastaria citar Abílio Alves de lima, um eterno amigo de meus pais e meu...quem me fotografou pela primeira vez na vida, e sabe bem da minha imagem e do meu sentimento.
Eu sou um homem que trago impresso no sentimento, uma cidade e um rio, Nova cruz e o Curimataú,e toda a lembrança do povo bom e querido, da terra onde deixei dormindo eternamente, meu pai e minha mãe, os meus grandes tesouros...e aqui termino como um poeta,que sou:se trago as mãos distantes do meu peito, é por que há distancia entre intenção e gestos.
na minha vida, Nova cruz nunca foi só o passado...nunca foi só uma lembrança...nunca foi só uma fotografia...muito pelo contrário, é tudo.
foi onde deixei o meu umbigo, e aprendi tudo, em um berço, na rua barão do Rio Branco N 28.Nem a universidade, nem a residência em cirurgia geral, nem o colégio Marista, me deu o sentimento do mundo, que o balcão do comercio do meu pai, me impregnou, como uma tatuagem...
Nascí no alto das flores, faz cinquenta e cinco anos que eu aprendi a caminhar, sem conseguir sair, ainda hoje,da minha rua...
Brinquei na rua do advinhão,ainda criança já previa o mundo, e ví Edmar Viana fazer os seus primeiros desenhos, na carteira do preliminar...
encontrei Deus muito pequeneninho, debruçado no meu berço e nas flores do meu quintal...as rosas que minha mãe cultivava, eram cativadas com a sua própria mão, daí esta necesidade intrínseca da ternura, do bem, de tocar com medo, para não ferir...daí esta força estranha...
com cinco anos,me aproximei do Senador Dinarte Mariz, na fazenda lapa,com catapora, e pedí ao mesmo, que colocasse água em Nova Cruz,ele ficou admirado e disse que era muito difícil...
ainda criança, fiquei deslumbrado com a oratória de Murilo Delgado, atuando no juri, na prefeitura,citando Voltaire...
Fui rendido na vida, pela frase que minha mãe dizia, na parada de ónibus,toda VEZ QUE EU VINHA estudar em Natal:Meu filho, Primeiro os pobres...
É DE TODOS ESTES INGREDIENTES QUE É TEMPERADO O NOSSO AMOR A TERRA, O NOSSO BEM QUERER...
Não conhecí até hoje,uma vontade mais justa, do que a de Paulo bezerra, meu tio, que diante de todo sofrimento dizia sorrindo:tudo é mentira.era um juiz instantâneo e permanente do povão, e pela sua lei, todo mundo era obrigado a ser feliz...
por tudo isso e muito mais, me comoví vendo no Twitter, uma foto de Cid Arruda Cãmara, com os meus conterrâneos, gente que eu conheço como a palma da minha mão..
bastaria citar Abílio Alves de lima, um eterno amigo de meus pais e meu...quem me fotografou pela primeira vez na vida, e sabe bem da minha imagem e do meu sentimento.
Eu sou um homem que trago impresso no sentimento, uma cidade e um rio, Nova cruz e o Curimataú,e toda a lembrança do povo bom e querido, da terra onde deixei dormindo eternamente, meu pai e minha mãe, os meus grandes tesouros...e aqui termino como um poeta,que sou:se trago as mãos distantes do meu peito, é por que há distancia entre intenção e gestos.
Cid Arruda deputado estadual seria como uma forte chuva num incêndio terrível, que é atual política do RN, para o agreste ele seria como o manjá prometido nas escrituras, seria de tamanha providencia divina, mas... Fazer o quê?
ResponderExcluirElson Meneses