terça-feira, 20 de abril de 2010

Uma Homenagem a Tiradentes...




Uma Homenagem a Tiradentes...

Valho-me da poesia de Cecília Meireles, e da música de Chico Buarque de Holanda, para homenagear este mártir, e fazer alguém refletir.

Tema dos Inconfidentes"
Chico Buarque

Composição: Chico Buarque (de um poema de Cecilia Meireles)

Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar

Foi trabalhar para todos
E vede o que lhe acontece
Daqueles a quem servia
Já nenhum mais o conhece
Quando a desgraça é profunda
Que amigo se compadece?

Foi trabalhar para todos
Mas, por ele, quem trabalha?
Tombado fica seu corpo
Nessa esquisita batalha
Suas ações e seu nome
Por onde a glória os espalha?

Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Que reformava este mundo
De cima da montaria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Ele na frente falava
E atrás a sorte corria

Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
No entanto à sua passagem
Tudo era como alegria

Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia

Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar

A cobrança forçada de impostos atrasados, denominada Derrama, foi um dos principais motivos para a revolta ocorrida na capitania de Minas Gerais no ano de 1789, os revoltosos eram também contra o domínio português entre diversos outros antecedentes que contribuíram para a sua manifestação.

O movimento era formado por integrantes das classes mais abastadas de Minas Gerais (intelectuais, clérigos, proprietários rurais e militares), cujo mais conhecido foi Joaquim José da Silva Xavier, vulgo “Tiradentes”.

A revolta que pregava a idéia de “Liberdade ainda que tadia” teve suas operações abortadas pelo governo, e Tiradentes foi preso e julgado como o líder do movimento, posteriormente executado em praça pública e seus membros foram distribuídos ao longo do Caminho Novo.

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