IMINENTE
Dá-se como iminente em Brasília o vazamento das notas fiscais que teriam sido emitidas pelo consultor Antônio Palocci, hoje sob guarda da Receita Federal, subordinada ao inimigo fraterno Guido Mantega, e da Secretaria de Finanças da prefeitura de São Paulo, de Gilberto Kassab.
* * *
De fato, é iminente o estouro da fossa bostífero-corrupcional de um dos maiores expoentes da camarilha petista.
Numa postagem de hoje, que está logo aí embaixo, eu falava da guerra interna do PT, travada entre suas várias facções e quadrilhas. Quando é agora, me aparece o nome de Gilberto Kassab, de fora do PT, nesta novela deliciosa…
Pois eu posso garantir aos bem informados leitores do JBF que a empresa de Palocci – com todo o conhecimento do ex-governador José Serra – também prestou serviços às empreiteiras que atuaram na obra do Rodoanel, em São Paulo. (Tão lembrados que Zé Serra saiu em defesa de Palocci nesta semana? Foi até tema de postagem aqui no JBF). Não é por acaso e apenas por mera coincidência que alguns gatos pingados da militância furiosa estão ajudando a espalhar merda na internet contra o rechonchudo arrombador de sigilos bancários de caseiros. Em sua santa “pureza ideológica”, eles estão putos com o fato de Palocci ter ganho dinheiro também de um governo tucano, “reacionário e de direita”
É mole ou querem mais? Pois, então, terão mais.
Palocci prestou consultoria internacional para as Organizações Globo, aquela que é dona do que alguns comentaristas fubânicos chamam de TV Merda. Mais pérolas virão, garanto a vocês. Tem muita gente lá nos altos escalões entalada com a nota que Palocci soltou ontem, entregando seus ex-colegas parlamentares que também são “consultores”. Um destes parlamentares está vazando aos poucos, em lenta tortura, as putarias de um dos maiores traficantes de influência do Império Petralha.
Vejam um pequeno trecho desta nota que já chegou ao submundo da internet e alcançou este antro de fuxicos e difamações que é o JBF:
Em absoluto sigilo, o médico, ex-ministro da Fazenda de Lula e deputado federal Antônio Palocci Filho foi um dos “cirurgiões” contratados e muito bem pagos para coordenar a complicadíssima fusão entre os bancos Itaú e Unibanco, em novembro de 2008. A consultoria de Palocci tinha (ou tem?) parcerias com o advogado e também consultor José Dirceu – também ex-ministro da Casa Civil, até ser derrubado pelo escândalo do mensalão.
Palocci é um dos principais tocadores da Operação Copa do Mundo, junto com o companheiro José Dirceu. Também pilota, pessoalmente, o modelo de concessão de áreas dos aeroportos. Ele e Dirceu prestam consultorias para grandes empresas na área de telecomunicações. O agora revelado poder de relacionamento empresarial de Palocci explica por que Henrique Meirelles preferiu tirar o corpo fora do governo.
A lista vazada do portifólio de Palocci é longa. Além do Itaú-Unibanco, na área financeira, o principal ministro de Dilma Rousseff trabalhou para a Bradesco Holding. Até a EBX do bilionário Eike Batista usou os bons serviços do “doutor” Palocci. A Petrobrás e a Vale também usaram os sigilosos serviços do ilustre consultor. Tamanho prestígio indica que o verdadeiro fiador e articulador econômico-financeiro da eleição de Dilma Rousseff foi Palocci – e não o ex-presidente Lula
Além das empresas já citadas, foram clientes de Palocci, na versão vazada pelos deputados: Pão de Açúcar, Íbis, LG, Samsung, Claro-Embratel, TIM, Oi, Sadia Holding, Embraer Holding, Dafra, Hyundai Naval, Halliburton, Volkswagen, Gol, Toyota, Azul, Vinícola Aurora, Siemens, Royal (transatlânticos).
Aguardem os próximos capítulos desta novela. Uma novela que, embora eletrizante, não tem novidade alguma, não revela nada de novo e não traz um enredo inédito.
Trata-se apenas do enredo que conta a história do Socialismo Muderno em pleno vigor.
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