segunda-feira, 23 de maio de 2011

OS INIMPUTAVEIS...


Painel Especialmente Montado Para Você Ir Treinando o “Jogo da Velha

Este é realmente uma país “sui generis”. Não é em qualquer canto que envolvidos em escândalos voltam à “crista da onda” com a maior cara de pau como aqui. O “time” encarregado pelo “trabalho silencioso de bastidores” que funcionou como uma “grande sinfônica” no auspicioso período do magnânimo Luiz Ignácio 51 – Primeiro e Único, está praticamente “vestindo a camisa” de Dilminha AR-15 – veja só a coincidência: na inversão da presidência, também aconteceu a inversão do número tomado como referência. Aos poucos, os articuladores petistas trabalham na surdina, colocando em prático um trabalho de reabilitação silencioso e eficiente, cujo aproveitamento mostra-se digno das melhores referências.

A “coisa” é feita de maneira descarada, como se nada tivesse acontecido e que o “recuperado” não tivesse participado de nenhum esquema onde a corrupção fosse o primeiro parágrafo. O “país dos absurdos” se esmera a cada dia para garantir a posse desta denominação. E nessa de se esmerar, um exemplo insofismável fica por conta da CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, onde parece que o trabalho de bastidores é violento.

Pois bem, é na CCJ onde aproximadamente onze projetos – tratando de propostas especificamente voltadas para o combate à improbidade na vida pública brasileira – encontram-se deliberadamente “engavetadas”, não possibilitando ao país, promover uma assepsia contundente no até agora incólume universo da corrupção que envergonha a todos os brasileiros. E por incrível que pareça, sabe quem é o responsável direto pelo andamento da apreciação e votação destes projetos ? O condutor principal - pois é o presidente da CCJ – é o não menos “improbo” deputado João Paulo Cunha, aquele mesmo que terminou – cinicamente - admitindo ter encarregado a esposa para sacar R$ 50 mil em um banco para quitar uma fatura de Tv a cabo.

E é este cidadão que através do aval recebido do partido ao qual está ligado – PT – tem o poder de definir o destino destes 11 projetos anteriormente citados. É ou não é um país “sui generis” ? Projetos que visam coibir a corrupção passando pelo crivo de um “mensaleiro”. E na “estratégia estrelada” observou-se a adoção da sistemática da realização de votações por grupos de temas – que na opinião da presidência – vem facilitar a análise das propostas. Ele se fundamenta na afirmativa de que os deputados precisavam avaliar propostas de várias áreas em uma mesma reunião. O colegiado já selecionou vários assuntos trabalhistas e alguns de temas sociais.

Aqueles temas que estão relacionados com iniciativas que tratam de corrupção, no entanto, ainda não foram anunciados pelo presidente da CCJ. Depois que “alguém” levantou a questão do esquecimento das referidas propostas, o presidente disse não ter ignorado o assunto propositadamente. “Não sabia que havia esses projetos aguardando deliberação. Vou verificar”, disse ele. Ainda com relação ao seu posicionamento, o presidente da CCJ afirmou que não terá problemas em pautar as propostas na comissão, mesmo as que envolvem os crimes dos quais é acusado. Concluiu dizendo: “Sou inocente e não tenho porque temer o aumento das penas para qualquer que seja o crime”.

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