terça-feira, 10 de maio de 2011

NA PORTA DO CÚ DO DONO...

Vou transcrever do jeito que eles criaram. Com o seguinte detalhe: a primeira glosa é de Zé Marcelino. As duas últimas são de Maciel Melo.

Veja só:

Essa rola antigamente
Vivia caçando briga
Furando pé de barriga
Doidinha pra fazer gente
Mas hoje tá diferente
No mais profundo abandono
Dormindo um eterno sono
Não quer mais saber de nada
Com a cabeça encostada
Na porta do cu do dono

Já fez muita estripulia
Cavou buraco de cu
Mais parecia um tatu
Fuçava tudo que via
Reinava na putaria
O priquito era seu trono
Trepava não tinha sono
Toda buceta era amada
Mas hoje vive enfadada
Na porta do cu do dono

Nunca mais desvirginou
Uma mata vaginosa
Há muito tempo não goza
A noite de gala passou
Vive cheia de pudor
Sonolenta e sem abono
Faz da ceroula um quimono
E da cueca uma estufa
Vive hoje a cheirar bufa
Na porta do cu do dono

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