quinta-feira, 26 de maio de 2011

QUE PAÍS É ESTE...?

Fazendo “vista grossa” até nisso!

Assunto: A Filha de Ministro do STJ

Lamentável o nosso judiciário.

Neste nosso País, onde sempre prevalece a “Lei de Gerson”, aquela de levar vantagem em tudo, tudo é possível e sempre iremos nos deparar com casos como esse, uma rotina do nosso dia a dia. *Muda-se o nome do boi mas o boi é sempre o mesmo*


QUANDO É QUE ISTO VAI ACABAR? PELO ANDAR DA CARRUAGEM… NUNCA!…

A “filhinha” de Min. do STJ é beneficiada numa “maracutaia imoral”, deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso. Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país. Que bandidos ?

Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portela –(é nome para “fela da puta” nenhum botar defeito)- filha do ministro do STJ Antonio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região.

Autora: Glória M. P. Ribeiro e Rés: a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.

Glória Maria fez concurso público pela Cespe-UnB para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27.05.05 para o STJ, onde seu pai é ministro.

Foi REPROVADA na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi REPROVADA novamente.

Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados. Adivinhem: ganhou nova liminar, e mais: foi “nomeada provisoriamente” e está ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995 !).

Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22. Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica. O “caminho das pedras” foi arranjar um “professor particular” (isso mesmo !) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antonio Ribeiro.

Aí, veio o julgamento do mérito do caso. O juiz federal de Brasília (1ª instância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários de R$ 10.000,00 (ainda existem juizes !), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juizes Fagundes de Deus, João Batista e Antonio Ezequiel louvaram a candidata. Analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor !

Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido pela candidata corrigisse a prova de todos. Não é justo ? A UNB argumentou que, pela jurisprudência, o judiciário não corrige provas de concurso, devido independência da banca e porque senão a Justiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos. Todo mundo sabe o que houve nos bastidores… Houve apostas no meio jurídico se a “banca Pádua Ribeiro” iria conseguir.

Veio agora recentemente a sentença do TRF 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando a necessidade de controle externo. Pádua Ribeiro e dua”patota” espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou. Passou e foi preterido ! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão cujo do tráfico de influência. De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos !

A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da “banca Pádua Ribeiro”.

Nem tudo está perdido. Existem recurso para o STJ, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não fiquem coniventes. Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e o verdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado.

E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo.

O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa Glorinha, está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiário nos jornais.
Parece gozação !…

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