quinta-feira, 12 de maio de 2011
PARA O INTELECTO....
Eu ví a moça pela fresta da janela,
eu ví a cor e o cheiro dela fazer o bicho pegar,
sai correndo, tomei banho na biqueira,
eu amo a vida a vida inteira,
gosto muito de cantar...
Bernardo Celestino Pimentel
Ah!como dói perder,
como deprime deixar passar e ver,
uma mulher que a loucura vai acabar!
Bernardo Celestino Pimentel.
“...a maior parte da nossa memória está fora de nós, numa vibração de chuva, num cheiro de quarto fechado ou no cheiro duma primeira labareda, em toda parte onde encontramos de nós mesmos o que a nossa inteligência desdenhara, por não lhe achar utilidade, a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando todas as nossas lágrimas parecem estancadas, ainda sabe fazer-nos chorar. Fora de nós? Em nós, para melhor dizer, mas oculta a nossos próprios olhares, num esquecimento mais ou menos prolongado.”
PROUST
“Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.”
CAMÕES
“És precária e veloz, Felicidade.
Custas a vir, e, quando vens, não te demoras.
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram as horas.”
CECÍLIA MEIRELES
“Mas, que é um nome?
Se outro nome tivesse a rosa, em vez de rosa,
Deixaria de ser por isso perfumosa?”
SHAKESPEARE
“...o poeta é um ser alado e sagrado, todo leveza, e somente capaz de compor quando saturado do deus e fora do juízo, e no ponto, até, em que perde de todo o senso. Enquanto não atinge esse estado, qualquer pessoa é incapaz de compor versos ou de vaticinar.”
PLATÃO
“Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia
Assim! de um sol assim!
Tu, desgrenhada e fria,
Fria! postos nos meus os teus olhos molhados,
E apertando nos teus os meus dedos gelados...”
OLAVO BILAC
“De que serve às pessoas o lembrar-se
Do que se passou já, pois tudo passa,
Senão de entristecer-se e magoar-se?”
CAMÕES
“Seja lá o que você saiba fazer, ou sonha que sabe, comece a fazê-lo. Existe gênio, poder e mágica na audácia.”
GOETHE
“Oh, anos felizes! Quem não gostaria de ser menino outra vez?”
BYRON
“Esta espécie de falsificação, que consiste em ter a ousadia de proclamar a verdade, mas acompanhando-a em boa proporção de algumas mentiras que a adulteram, está mais disseminada do que se crê, e verifica-se até nos que não a praticam habitualmente, quando a vida lhes proporciona o ensejo de se entregarem a ela, especialmente em amores.”
PROUST
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