sábado, 7 de agosto de 2010

PARALELOS...Bernardo Celestino Pimentel Bezerra Souto.


Publico uma poesia minha, saída do fundo do Peito

Brando como uma carícia,
triste como aquele dia,
novo com um novo flerte,
alegre como a alegria.

Grande como uma distancia,
dilacerante como uma saudade,
forte como a rebeldia,
de um amor desnaturado.

Claro com a luz do dia,
perfeito com um amor de primos,
inexplicável como um incesto,
que desencadeia uma ventania.

fraco com um ex-amor,
eterno como a maresia,
azul como uma aurora,
vermelho como uma hemorragia.

Pardo como a noite escura,
frio como a gelosia,
suave como aquele beijo,
com os olhos que quase comiam,
inebriando de tesão,
a força que eu não conhecia,
eu pude ver o seu amor,
incendiar a minha fantasia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário