UM OLHAR – Anderson Braga Horta
Aves da arribação, que passais tristes
e buscais o calor de novos lares…
aves de arribação, acaso vistes
as asas de um amor cortando os ares?
e buscais o calor de novos lares…
aves de arribação, acaso vistes
as asas de um amor cortando os ares?
Se da esperança a voz sumida ouvistes,
as lágrimas de luz brotando aos pares
de ocultos arquipélagos sentistes,
nos vôos rente ao dorso azul dos ares,
as lágrimas de luz brotando aos pares
de ocultos arquipélagos sentistes,
nos vôos rente ao dorso azul dos ares,
dizei-me onde é que estão, porque são minhas!
… No entanto elas se foram, tênues linhas
já prestes no horizonte a mergulhar.
… No entanto elas se foram, tênues linhas
já prestes no horizonte a mergulhar.
Não responderam… Nem sequer me olharam…
Mas, diz o coração – que naufragaram
na profundeza de um celeste olhar.
Mas, diz o coração – que naufragaram
na profundeza de um celeste olhar.
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