FRASES REVELAM O TEMPERAMENTO TRANSGRESSOR DE HILDA HILST
“Você nunca conhecer realmente as pessoas. O ser humano é mesmo o mais imprevisível dos animais.”
“Vontade de não dar sentido algum às coisas, as palavras e à própria vida. Assim como é a vida na realidade ausente de sentido.”
“Conta-se que havia na China uma mulher belíssima que enlouquecia de amor todos os homens. Mas certa vez caiu nas profundezas de um lago e assustou os peixes.”
“Te amo ainda que isso te fulmine ou que um soco na minha cara me faça menos osso e mais verdade.”
“A vida é crua. Faminta como bico de corvos. E pode ser tão generosa e mítica: arroio, lágrima, olho d’água, bebida. A vida é líquida.”
“Se te pareço noturna
e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim,
como se tu me olhasses
E era como se a água
Desejasse…”
e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim,
como se tu me olhasses
E era como se a água
Desejasse…”
“Alguns doutos em ciência descobriram que quanto maior o intestino, mais mítico o indivíduo. E quem mais mítico que Deus?
Grande Intestino, orai por nós.”
“Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan. Ele dizia que para resolver seus intricados teoremas era movido apenas pela beleza das equações.
Na poesia também é assim. É uma espécie de exercício do não-dizer, mas que nos dilata de beleza quando acabamos de ler um poema.”
“Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.”
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.”
“E no entanto, refaço minhas asas cada dia. E no entanto, invento amor como as crianças inventam alegria…”
“Há sonhos que devem ser ressonhados, projetos que não podem ser esquecidos…”
“Se você é coerente consigo mesmo, o resto é suportável. Eu suporto.”
“Como se a água ficasse
A um dedo da minha boca
E todo deserto à volta
Me segurasse.”
A um dedo da minha boca
E todo deserto à volta
Me segurasse.”
“A verdadeira revolução é a santidade.”
Hilda Hilst (1930-2004) foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É reconhecida, quase pela unanimidade da crítica especializada, como uma das maiores escritoras em língua portuguesa portuguesa do século XX. Distinguida por vários de nossos mais importantes prêmios literários, presente em numerosas antologias de ficção e poesia, há muito seu nome está incluído nos dicionários de autores brasileiros brasileiros contemporâneos.
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