Fernando Pessoa
O mais universal dos poetas portugueses, Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em 1888 e morreu em 1935. Foi leitor de Milton, Shelley, Keats e Poe. Conheceu Baudelaire. Montou uma tipografia e entrou no jornal O Comércio como correspondente estrangeiro.
Escreveu sob algumas personalidades: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Sua educação britânica, permitiu contato com a língua e a literatura inglesa.
Sobre ele, José Paulo Cavalcanti Filho escreveu: “Em Lisboa, pude conversar com pessoas que o conheceram. Tocar, com os dedos, papéis escritos por ele. Visitar as casas onde morou. Em frente à escrivaninha do seu quarto, imaginar que o via escrever O Guardador de Rebanhos. No fundo, agora o percebo, queria sentir os limites de seu destino; e, a cada passo dessa viagem ao passado, era como se sua figura fosse ganhando matéria. Como se em cada canto, impressentidamente, começasse a escapar das sombras. Tanto que o vi, no Chiado, próximo à esquina da Livraria Bertrand. Amigos juram que não era ele, mas esses, coitados, nada conhecem de fantasmas”.
Fechemos a semana com trecho de O Guardador de Rebanhos:
“Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um por de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um por de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita coisa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao por do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora”.
Ser poeta não é ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita coisa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao por do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora”.
O QUE EXISTE DE MAIS NOVO E COMPLETO SOBRE O GRANDE POETA PORTUGUÊS É O LIVRO DE JOSÉ PAULO CAVALCANTE FILHO....
RECEBÍ O LIVRO ENVIADO POR SEDEX , PELO PRÓPRIO AUTOR...TAMBÉM BAIXEI PELO IPAD...
O LIVRO CHAMA-SE:
FERNANDO PESSOA, QUASE UMA AUTOBIOGRAFIA...É PERFEITO E COMPLETO...
SEGUNDO ZÉ PAULO, FERNADO PESSOA NÃO USAVA ADJETIVOS, MAS ABUSAVA DE ADVÉRBIOS...
FOI UM POETA QUE FALAVA DELE MESMO COMO SE FOSSE OUTRA PESSOA...
E DIZIA: UM POETA NAÕ TEM BIOGRAFIA, POIS A SUA BIOGRAFIA É A SUA PRÓPRIA OBRA...
AGRADEÇO DE CORAÇÃO AO ZÉ PAULO QUE ME HONROU COM O SEU PRESENTE, QUE TAMBEM VEIO ACOMPANHADO DE UM AUDIO LIVRO, NARRADO POR SILOS BOCANERA.
CONHECÍ ZÉ PAULO EM DEZEMBRO ÚLTIMO, NO PARTAMENTO DO JORANALISTA LUIZ BERTO, OCASIÃO EM QUE TAMBÉM CONHECÍ JESSIER QUIRINO,MACIEL MELO, SANTANA, O CANTADOR, E MUITOS OUTROS ARTISTAS ILUSTRE COMO IRAH CALDEIRA.
O ENCONTRO FOI EM APIPUCOS, EM RECIFE.
JORNALISTA LUIZ BERTO E ZÉ PAULO CAVALCANTE.
VIOLANTE PIMENTEL COM LUIZ BERTO E ZÉ PAULO.
CONVERSANDO COM CANTOR MACIEL MELO
UM BRINDE COM MACIEL MELO E O POETA XICO BEZERRA, O GRANDE COMPOSITOR DO NORDESTE...
COM O POETA JESSIER QUIRINO...
CANTANDO COM A FAMOSA IRAH CALDEIRA...
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