A HORA DA POESIA
A ROSA – Anna Lima
A’ Julia Wanderley
A linda rosa que a sorrir me déste,
A linda rosa que os jardins encanta.
Tinha a pureza de uma flor celeste,
A flor dos labios ele uma virgem santa.
Talvez formada de amorosos beijos
Ou dos fulgores de uma bella estrella,
Dir-se-ia a rosa dos gentis desejos
De uns aureos sonhos de gentil donzella.
E como aquella rubicunda rosa
Que tinha a essencia divinal, mimosa,
No fragil calix pequenino, amado…
E’ essa flor de virginal candura,
Que tens no coração imaculado:
A rosa pura de tu’ alma pura.
Açù – 1898
A linda rosa que os jardins encanta.
Tinha a pureza de uma flor celeste,
A flor dos labios ele uma virgem santa.
Talvez formada de amorosos beijos
Ou dos fulgores de uma bella estrella,
Dir-se-ia a rosa dos gentis desejos
De uns aureos sonhos de gentil donzella.
E como aquella rubicunda rosa
Que tinha a essencia divinal, mimosa,
No fragil calix pequenino, amado…
E’ essa flor de virginal candura,
Que tens no coração imaculado:
A rosa pura de tu’ alma pura.
Açù – 1898
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