terça-feira, 17 de março de 2015

JOÃO CÃMARA POR UM PIMENTEL DAMASCENO...

UM HOMEM ADMIRÁVEL JOÃO CÂMARA
EDITORA: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE IMPRENSA
ANO: 1987
FATOS QUE EU LEVANTEI NESTE LIVRO, REFERENTE À PEDRA PRETA.
Usina de Beneficiamento de Algodão, em Pedra Preta, composta de uma máquina de 80 serras, motor de 35 HP, prensa hidráulica para 150 quilos.
Gerentes da Usina:
1° OLÍMPIO PROCÓPIO DE MOURA
2° REGINALDO MIRANDA
3° SEVERIANO SÉRVULO
João Câmara inseriu Pedra Preta na modernidade da época, com a implantação de indústria, com um trabalho organizado de assistência social, com ampliação do setor produtivo, mais notadamente da industrialização de algodão.
Todo o lado de baixo do centro da cidade, era a indústria e casas pertencentes a João Câmara.
Hoje o mercado, a delegacia e outros imóveis.
Mário Antunes que era motorista de João Câmara e estavam em Pedra Preta, quando ouviram um barulho de um avião “teco-teco” que sobrevoava com baixa altitude o povoado e lá na frente caía. E João Câmara mandava-o dar socorro às pessoas que vinham no avião.
Mário ao chegar ao local do desastre, com seu primo Itamar, o piloto já estava morto. Outro homem se encontrava muito ferido na cabeça e nos pés, que foi identificado como sendo o Capitão/Médico, Dix-Huit Rosado Maia, membro da família Rosado Maia de Mossoró intrigada com João Câmara. Mas este deu imediatamente toda a assistência a Dix-Huit, mandando Mário deixa-lo no hospital em Natal. Depois de alguns dias, João Câmara foi visitá-lo no hospital em Natal, sendo bem recebido pelo acidentado e por sua família. A partir daí, desaparecia a inimizade entre eles. É bom lembrar que o referido Dix-Huit foi o prefeito de Mossoró em 1966.
Seu Manuel Antunes de Souza, seu compadre Baé de Pedra Preta o ajudou financeiramente quando o mesmo estava em dificuldade financeira.
Segundo Mário Antunes, seu último motorista, João Câmara, era um homem de gestos nobres, assistencialista, trabalhador, não era pessimista, sua universidade era o trabalho. Contou um fato, que uma vez iam de Baixa Verde para Fernando Pedrosa, onde tinha Usina de Algodão, ao chegar ao riacho de Pedra Preta, Mário disse que não atravessava, porque o riacho era fundo, mas João Câmara disse atravesse, pois você nunca atravessou para saber que ele é fundo, o mesmo deu ré no carro, fez carreira e atravessou o rio.
ELIAS ESTEVAM PIMENTEL DAMASCENO

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