O mundo seria um lugar melhor se os homens só adquirissem o direito de ter PAU depois de aprender todas as possibilidades eróticas da língua e dos dedos. Antes de mais nada: essa não é uma crítica ao falo. De forma alguma.
Ele é útil, a gente usa e gosta. Bastante. É realmente envaidecedor vê-lo reagindo aos nossos estímulos e se transformando de tímido e assustado em suntuoso e implacável. Aliás, só uma coisa dá mais tesão numa mulher do que causar tesão: ser excitada.
E aqui entram a língua e os dedos. Literalmente. Esqueça o magnânimo priapo por uns instantes. Acredite se quiser, mas não somos uma seqüência de buracos dispostos ao seu bel-prazer (eles também servem ao nosso).
E é exatamente assim, bonecas infláveis, que nos sentimos quando não somos devidamente investigadas, quando tratadas feito pizza fria: comida às pressas. Temos pele, cabelos, pernas, braços, virilha, uma série infindável de territórios pouquíssimo explorados pela maioria dos machos e, vou te contar, é uma delícia sentir a mão de um homem passando por nossas coxas infindável ultrapassando a barreira do elástico do sutiã, puxando de leve o cabelo perto do pescoço. Os dedos percorrendo a pele fininha do nosso seio, a língua tocando a orelha - mais do que o carinho em si, esses gestos traduzem a dedicação, o envolvimento com nosso corpo. E é aí que nos sentimos vistas, exploradas, únicas. E então nos invade a vontade controlável de virarmos a mais competente das devassas, utilizarmos sabiamente sua ereção e fazê-los (e a nós também, claro) gozar feito loucos. O melhor círculo vicioso do universo.
Ele é útil, a gente usa e gosta. Bastante. É realmente envaidecedor vê-lo reagindo aos nossos estímulos e se transformando de tímido e assustado em suntuoso e implacável. Aliás, só uma coisa dá mais tesão numa mulher do que causar tesão: ser excitada.
E aqui entram a língua e os dedos. Literalmente. Esqueça o magnânimo priapo por uns instantes. Acredite se quiser, mas não somos uma seqüência de buracos dispostos ao seu bel-prazer (eles também servem ao nosso).
E é exatamente assim, bonecas infláveis, que nos sentimos quando não somos devidamente investigadas, quando tratadas feito pizza fria: comida às pressas. Temos pele, cabelos, pernas, braços, virilha, uma série infindável de territórios pouquíssimo explorados pela maioria dos machos e, vou te contar, é uma delícia sentir a mão de um homem passando por nossas coxas infindável ultrapassando a barreira do elástico do sutiã, puxando de leve o cabelo perto do pescoço. Os dedos percorrendo a pele fininha do nosso seio, a língua tocando a orelha - mais do que o carinho em si, esses gestos traduzem a dedicação, o envolvimento com nosso corpo. E é aí que nos sentimos vistas, exploradas, únicas. E então nos invade a vontade controlável de virarmos a mais competente das devassas, utilizarmos sabiamente sua ereção e fazê-los (e a nós também, claro) gozar feito loucos. O melhor círculo vicioso do universo.
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