sábado, 13 de março de 2010

Contradições...


Ando meio sem saco para ler o noticiário dos jornais.
Não agüento mais ver todo santo dia uma declaração do presidente Lula sobre tudo e todos.
Ultimamente ele está ultrapassando todos os limites.
O pior é que a mídia diariamente dá espaço às aleivosias ditas por ele.
No sítio que mantenho na internet, tenho feito uma triagem do que publico.
No caso do Bancoop, que se arrasta desde 2007, a mídia não se esforça em ouvir alguns dos 3.000 prejudicados, que dariam um embasamento não político ao escândalo, retirando com isso a argumentação dos dirigentes da cooperativa de perseguição política.
Em primeiro lugar, eles devem ser punidos por que enganaram milhares de cooperados. Essa é a questão.
Vejam o caso de Lula e os dissidentes cubanos.
No Brasil, em 21 anos de regime militar, houve 300 mortos e/ou desaparecidos, 25 mil presos políticos e 10 mil exilados.
Esses números são incontestáveis.
Ora, se o presidente Lula pediu respeito às decisões do governo de Cuba e condenou o uso da greve de fome por dissidentes como instrumento para que eles sejam soltos, comparando-os a criminosos comuns, ele está desrespeitando os 25 mil presos políticos brasileiros, no qual esteve incluído.
É aí que a porca entorta o rabo, pois os nossos jornalões, que deram manchetes sobre o assunto, se omitiram em saber o que acham os nossos ex-presos políticos das declarações de Lula.
Que tal lembrar a Lula, que ele fez greve de fome.

Que tal lembrar, que José Dirceu comandou uma greve de fome, em outubro de 1968, após a prisão dos estudantes que participavam do congresso da UNE, em Ibiúna (SP).
Que tal ouvir ex-presos políticos famosos sobre as declarações de Lula.
Lembro de alguns: Ricardo Noblat, Gabeira, Genoíno, Carlos Sarno, Sérgio Amado, Pedro Porfírio, Rui Xavier, Cesar Benjamin, entre outros.

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