O MACACO
Houve uma época em que, num bairro de Natal (RN), foi instalado um pequeno zoológico. Era a atração das crianças, nos fins de semana. Uma enorme placa alertava os visitantes que era proibido dar alimentos aos animais. Eles tinham uma alimentação orientada por profissionais especializados. Qualquer alimentação diferente daquela a que estavam acostumados a receber poderia provocar-lhes algum transtorno digestivo, e, conforme a gravidade, levá-los a óbito.
A diversidade de animais ali existentes era relativamente grande, mas todos eram de médio e pequeno porte. Havia muitas aves raras, destacando-se os pavões, cuja beleza é deslumbrante. Mas a criançada se divertia mesmo era com os macacos, com suas inquietações e irreverências.
Numa tarde de domingo, uns meninos já maiores, quase adolescentes, que não estavam acompanhados pelos pais, chegaram ao zoológico com os bolsos cheios de pitombas escondidas, frutinhas regionais, que possuem, em geral, um ou dois caroços, revestidos por uma camada muito fina e suculenta, adocicada e um pouco ácida. Quando maduras, as frutas tem a cor laranja e em média cerca de três centímetros. Por terem a camada comestível muito rala, as pitombas são apenas chupadas. Os caroços, logicamente, são jogados fora, não devendo ser engolidos.
Pode-se dizer que a pitomba é uma frutinha gostosa, mas “sem futuro”, pois só serve mesmo para ser chupada. Não serve para fazer doce nem suco.
Aproveitando um momento em que não estava por perto nenhum empregado do zoológico, os meninos se aproximaram da jaula de um dos macacos, que atendia pelo nome de Chitão, e começaram a dar pitombas ao animal, que, instintivamente, não rejeitava nada. À medida que o macaco recebia as pitombas, engolia imediatamente.
Os meninos fizeram essa traquinagem e saíram do zoológico, sem que nenhum empregado ou fiscal percebesse a crueldade que eles tinham praticado com o animal. O macaco engoliu tanta pitomba que adoeceu. Ficou com a barriga inchada, e, como diz o matuto, empanzinou. Depois que os visitantes do zoológico saíram, os empregados notaram que o macaco ”Chitão” não estava passando bem. O animal estava triste, deitado, com a barriga crescida e gemendo. O responsável pelo zoológico providenciou, imediatamente, a vinda de um veterinário ao local, para examinar o macaco Chitão e tomar as medidas necessárias para resolver seu repentino problema de saúde.
Os meninos fizeram essa traquinagem e saíram do zoológico, sem que nenhum empregado ou fiscal percebesse a crueldade que eles tinham praticado com o animal. O macaco engoliu tanta pitomba que adoeceu. Ficou com a barriga inchada, e, como diz o matuto, empanzinou. Depois que os visitantes do zoológico saíram, os empregados notaram que o macaco ”Chitão” não estava passando bem. O animal estava triste, deitado, com a barriga crescida e gemendo. O responsável pelo zoológico providenciou, imediatamente, a vinda de um veterinário ao local, para examinar o macaco Chitão e tomar as medidas necessárias para resolver seu repentino problema de saúde.
Quando o veterinário chegou ao zoológico, percebeu logo que o macaco estava fazendo força para evacuar e não estava conseguindo. O macaco estava literalmente “entupido”. A primeira providência do veterinário foi introduzir dois supositórios no ânus do macaco, ali mesmo, e aguardar o efeito. Se não houvesse um resultado positivo, o macaco teria que ser removido para a clínica veterinária, e talvez fosse preciso até fazer uma cirurgia, para retirar o volvo fecal.
Por sorte, os supositórios fizeram efeito e o macaco começou a defecar, expelindo caroços de pitomba numa quantidade assustadora. O macaco tanto defecava como gemia, e o seu sofrimento era de fazer dó. Eram fezes sanguinolentas, misturadas com caroços de pitomba, chegando a provocar ferimentos no ânus do animal. O martírio do macaco Chitão foi tão grande, que ele ficou traumatizado pelo resto da vida.
Por sorte, os supositórios fizeram efeito e o macaco começou a defecar, expelindo caroços de pitomba numa quantidade assustadora. O macaco tanto defecava como gemia, e o seu sofrimento era de fazer dó. Eram fezes sanguinolentas, misturadas com caroços de pitomba, chegando a provocar ferimentos no ânus do animal. O martírio do macaco Chitão foi tão grande, que ele ficou traumatizado pelo resto da vida.
Depois que se restabeleceu dessa grande indigestão e da terrível prisão de ventre, o animal ficou abatido e com medo de se alimentar. Temendo ficar novamente “entupido”, o macaco Chitão passou a ter o cuidado de testar, se dava para passar pelo seu fiofó qualquer coisa que fosse comer, principalmente banana, o seu alimento preferido…Se entrasse no fiofó, ele, então, comia…
E ainda há quem duvide da inteligência dos animais…
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