E O SALÁRIO, Ó!
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que não há margem orçamentária para melhorar a proposta de reestruturação da carreira dos professores, apresentada na última semana, depois de reunião com reitores das universidades federais.
A categoria está parada há dois meses e o comando de greve avaliou a proposta do governo como insatisfatória.
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Não existe coisa mais sábia que a sabedoria popular: “Nada como um dia após o outro; e uma noite no meio…”
Bastaram alguns dias e uns poucos anos pra gente ouvir um ministro vermêio – um petralha autêntico, histórico e pioneiro -, dizer que não há ”margem orçamentária” pra dar aumento pra classe dos trabalhadores em educação. Classe que está em greve há um tempo comprido que só a porra, bem acima do limite tolerável.
Sugiro aos professores em greve que façam um protesto em frente ao prédio do Ministério da Educação, onde dá expediente o bigodudo que não volta nunca atrás em sua palavra. Neste protesto, vocês professores universitários repetiriam o mesmo gesto que Mercadante fez quando era deputado, no plenário da Câmara, ao lado de outros parlamentares petralhas. Foi quando o tucano FHC anunciou o percentual de reajuste do salário mínimo, considerado irrisório pelos “defensores da classe trabalhadora“.
Vejam que fotografia expressiva, demolidora e desmascaradora (embora tenha mistificadores cara-de-pau que dizem que uma imagem não significa nada…):
Neste histórico flagrante, podemos identificar, entre outros, o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini, que presidiu uma cooperativa habitacional chamada Bancoop, uma ratoeira que, ao invés de casa própria, entregava aos mutuários uma pajaraca bem grossa. Aparece um certo Aluizio Mercadante, hoje ministro, que entrou para a história como o Revogador do Irrevogável. Na foto tem também um certo Antonio Palocci, hoje recebendo uma polpuda indenização dos cofres públicos por conta da “quarentena” que foi obrigado a cumprir após deixar o gunverno (por currupção) e que abrilhantou seu currículo como estuprador de sigilos bancários de caseiros e como “consultor” de empresários corruptores.
Em primeiro plano aparece o líder imbatível, o chefe de uma “sofisticada quadrilha”, conforme processo que está no STF, um marginal conhecido pela alcunha de Zé Dirceu, primeiro ministro do primeiro gunverno Lula.
“E o salário, ó!” – Antigamente o PT achava ótimas as críticas feitas pela Globo aos salários que FHC pagava aos professores, através do personagem Prof. Raimundo, criado pelo saudoso Chico Anysio
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