terça-feira, 17 de julho de 2012

A BOLA DIVIDIDA...


WILDER MORAES, O TRAÍDO, ASSUMIU VAGA DE DEMÓSTENES

O suplente do senador Demóstenes Torres, Wilder Morais tomou posse na vaga deixada pelo conterrâneo, cassado na última quarta-feira. Numa posse relâmpago, apressou-se em tomar seu lugar, para ganhar foro privilegiado. De agora em diante, investigações contra ele, só com permissão do Supremo Tribunal Federal. Wilder Pedro de Morais assumiu mandato de senador representando o estado de Goiás, os Democratas e o seguimento dos maridos traídos. Sua esperteza desmente o ditado: Quem é besta é corno!”
NOSSO HOMEM NO SENADO – Os chifrudos brasileiros sentem-se bem representados com a posse de Wilder (no centro) no senado, em Brasília, nesta sexta
Numa cerimônia surpresa e relâmpago, que não durou nem cinco minutos, o empresário Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) assumiu na manhã desta sexta-feira, 13, o mandato de senador, por seis anos e meio, sem que os eleitores tenha lhe destinado um único voto sequer. Ocupa a vaga deixada por Demóstenes Torres (sem partido-GO), cassado na quarta, 11, pela suspeita de usar o mandato para defender interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Somente quatro senadores participaram da posse, número mínimo previsto no regimento do Senado: Ciro Nogueira (PP-PI), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Ana Amélia (PP-RS) e Roberto Requião (PMDB-PR).
Coube a Ciro Nogueira, como único representante da Mesa Diretora, ciceronear o novo senador pelo DEM no plenário, apresentá-lo aos presentes e empossá-lo, pouco depois das 9h. Logo em seguida, Morais deixou o Senado sem falar com os jornalistas.
Não estava fazendo nada de errado, mas parecia. Empossado, Morais garante direito a foro privilegiado, ou seja, só responderá a investigações criminais com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
Receberá um salário de R$ 26,7 mil por mês, além de uma série de outros benefícios como verba para montar o gabinete, auxílio-moradia (em caso de não ocupar imóvel funcional) e a cota de combustível.
A jornalista Cristiana Lobo, da Globo News, por experiências anteriores, já tinha previsto, no dia cassação de Demóstenes, que o novo senador ia tomar posse sorrateiramente, “quando menos se esperasse”.
Afirmou Cristiana, no seu Blog, que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que abriu uma sessão especial no senado só para dá posse ao novo membro é antigo amigo do novo senador. Desmentindo a notícia de que o senador chegou a Brasília, de surpresa para tomar posse, sugere que o amigo Ciro Nogueira, sabia de tudo e tomou as devidas providencias.
Wilder Moraes, logo após a posse, deu explicações generalizadas das acusações que pesam sobre ele: Sobre a não declaração de todos os bens ao Tribunal Superior Eleitoral. Ele justifica que estes bens “estão em nome do grupo do qual ele é acionista e devidamente declarados”
Sobre a conversa com Carlos Cachoeira, grampeada pela Polícia Federal, na qual Cachoeira diz que o indicou para a suplência de senador e para o cargo de secretário, ele diz que são “fragmentos de conversa de foro íntimo” e que resultaram em sua separação (a ex-mulher Andressa é hoje mulher de Carlos Cachoeira) e acrescenta que se o conteúdo total do diálogo for ouvido, “a interpretação dos fatos certamente seria outra”.
Tudo leva a crer que ele está instruído por algum advogado experiente, tipo Márcio Thomaz Bastos.
O senador, porém, não corre riscos. Os senadores não consideram o mau comportamento, antes de tomar posse, como falta de decoro. Dizem que se o cidadão não era senador, não podia faltar com o decoro parlamentar. Não analisam se o indivíduo tem condições “morais” para assumir o cargo eletivo. Isso é lá com os eleitores.
“Volta Andressa!” – pedem os cornos brasileiros dando uma força para o senador Wilder Morais
Mas, o importante, da posse de Wilder, publicamente traído pela mulher, é o simbolismo da assunção de um corno manso e choroso, no senado federal.
Sabe-se que entre os integrantes da casa, que labutam em outras bancadas, como os evangélicos, os ruralistas, os direitistas, os corruptos, etc. também há muitos cornos. Mas são chifrudos enrustidos, que nem assumem as protuberâncias, nem defendem os interesses dos chifrudos brasileiros.
Estamos torcendo que Wilder Morais, nesse momento de glória, legitime-se, cada vez mais, como representante supremo dos cornos no senado.
Para tanto, estamos fazendo uma corrente nacional, apelando para que a esposa do senador, a Sra. Andressa Mendonça, que, num momento impensado, foi esquentar a cama do contraventor Carlinhos Cachoeira, volte para casa. Vai ser lindo!
Volta Vanessa! Perdoa Wilder!
Viva os cornos do Brasil!!! 

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