O propinoduto que veio à tona no Ministério dos Transportes, cujo titular é Alfredo Nascimento e quem reina mesmo é o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), presidente honorário de seu partido, não chega a ser surpresa para ninguém, de dentro e de fora do governo, especialmente porque o esquema já existia no governo Lula.
Quando o então deputado Roberto Jefferson denunciou o esquema do mensalão, o primeiro a ser acusado - e em público, um olhando para o outro - foi Costa Neto que, rapidamente, renunciou antes de ser cassado.
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A diferença é que naquele tempo os guabirus eram acoitados e defendidos de imediato. No atual governo, os guabirus foram demitidos. Naquele tempo a imprensa denunciava o escândalo e, imediatamente, Lapa de Acoitador botava a culpa do adultério no sofá da sala. No que era intensamente aplaudido pelos comentaristas lulo-fubânicos. Hoje em dia a imprensa denuncia o escândalo pela manhã e, de tarde, Dilma manda demitir os denunciados. Quer dizer, ela demitiu alguns. Ainda resta o ministro…
Aliás, se ele, o ministro, tivesse um pingo, um grama, um rastro, um milímetro qualquer de dignidade ou de vergonha na cara, já teria pedido demissão. Ver os seus principais colaboradores enxotados por ladroagem, inclusive seu chefe de gabinete, e ficar lá agarrado ao cargo, só se explica mesmo pelo fato dele ser político profissional. Com uma agravante: político a serviço de um governo petralha. Uma petralhada que em passado recente, recentíssimo, pregava ética e moralidade com o dinheiro público…
Não tenho muitas esperanças de que esta atitude tomada por Dilma, neste caso específico, venha ser a regra durante o restante do seu governo. Os ratos que ela herdou e manteve ao seu redor, prestigiados e poderosos, me fazem cauteloso ao extremo. Não se esqueçam: ela recebeu de Lula, e manteve intacto no DNIT, o gaubiru Pagot, que só caiu porque a imprensa escancarou a sua gatunagem.
Todavia, é promissor constatarmos que uma investigação feita pela imprensa (que investiga bem melhor que a polícia e o governo) tenha levado à demissão de corruptos do primeio escalão. No governo anterior (aquele comandado pelo que Natan chama de “O Cara), a denúncia era feita, as provas apresentadas, e Lapa de Acoitador dava ordem aos parlamentares pra não aprovar a Comissão de Inquérito que apuraria os fatos. (Quer dizer, ele não “dava ordens”; ele cobrava dos senadores e deputados a contrapartida pelo pagamento do mensalão)
Não tenho muitas esperanças de que esta atitude tomada por Dilma, neste caso específico, venha ser a regra durante o restante do seu governo. Os ratos que ela herdou e manteve ao seu redor, prestigiados e poderosos, me fazem cauteloso ao extremo. Não se esqueçam: ela recebeu de Lula, e manteve intacto no DNIT, o gaubiru Pagot, que só caiu porque a imprensa escancarou a sua gatunagem.
Todavia, é promissor constatarmos que uma investigação feita pela imprensa (que investiga bem melhor que a polícia e o governo) tenha levado à demissão de corruptos do primeio escalão. No governo anterior (aquele comandado pelo que Natan chama de “O Cara), a denúncia era feita, as provas apresentadas, e Lapa de Acoitador dava ordem aos parlamentares pra não aprovar a Comissão de Inquérito que apuraria os fatos. (Quer dizer, ele não “dava ordens”; ele cobrava dos senadores e deputados a contrapartida pelo pagamento do mensalão)
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