sábado, 23 de julho de 2011

CONCURSO DE LITERATURA DE MOSSORÓ...



Fiquei muito feliz, com o resultado de um concurso de literatura que houve no Mater Christi em Mossoro...as vencedoras foram GABRIELA E ISABELA, as filhas gêmeas de ANADIER e MEDEIROS...Elas são minhas sobrinhas netas, sobrinhas netas do presidente da academia de letras Diógenes da cunha lima, e netas do Dr.Daladier...tem a quem puxar!!! Leiam abaixo o conto vitorioso...

Oi tio,tudo bem??Gabriela e Isabela participaram de um SEMINÁRIO LITERÁRIO,. no Colégio Mater Christ,e concorreram com as turmas do sexto ao oitavo ano.Ganharam o primeiro lugar com um CONTO.Foram muito elogiadas es tão muito felizes com isso.Será que vc poderia publicar esse conto no seu blog??vou te mandar e tb fotos;beijosssssssssss
Anadier
o nome do CONTO é ESPERANDO ETERNAMETE



Esperando Eternamente

Conto – Seminário Literário – 6º B

- Elena, Elena! – Melanie gritou,sentada na beira do mar. – Cava um buraco para mim?

Elena revirou os olhos e saiu do mar para ir até a irmã de seis anos.

- Ah, Melanie,você não pode cavar o buraco sozinha?Já tem seis anos! – ela reclamou,embora não estivesse nem um pouco chateada.

- Eu sei cavar buracos! – protestou Melanie. – Mas a mamãe quer que eu vá ali com ela e o poço precisa ficar pronto antes que a maré chegue aqui!Por favooor!

- Tudo bem – resmungou Elena,embora estivesse sorrindo.

Melanie a abraçou e correu até o lugar onde estavam os pais.Elena começou a cavar,dispensando a pá que a irmã lhe dera.Cavou até encontrar areia preta,depois até achar água,e ainda continuou cavando.Mas depois que encontrou água,suas mãos bateram em alguma coisa sólida.De início,achou que era uma pedra.Mas assim que conseguiu retirar o objeto da areia,descobriu que era na verdade uma caixa.Feita de aço,enferrujada e desbotada,com intrincados padrões dourados que o tempo,o sal e a umidade não conseguiram destruir completamente.

-Uau!-exclamou Elena,percebendo que o objeto tinha um fecho..-Será que abre?

A garota fez várias tentativas de arrombar a fechadura,sem sucesso.Depois de um tempo,apanhou uma pedra e começou a bater no local,até que a tranca cedeu.Ansiosa, Elena abriu a caixa e encontrou uma camada de cartas,por cima de um pequeno saquinho de veludo negro.Decidindo investigar depois,ela correu até o local onde estavam suas coisas e enfiou a caixinha na bolsa de praia.E continuou a cavar o poço de Melanie,que só voltou às dez e meia.Às onze meia,foram para a casa de praia,onde Catherine,amiga de Elena,aguardava(ela havia voltado mais cedo da praia.).As amigas foram para o quarto,e Elena contou tudo para a outra.

-Então anda,vamos ler logo essas cartas!-sugeriu Catherine,animada.Cada uma pegou um envelope.

-Cathy,olha só isso!-a outra apontou.-“Querido Diego,estou morta de saudade, mas tio Daniel e tia Jacinda prenderam-me na torre.Não poderei vê-lo esta noite.Perdoe-me.Com amor,Karina.”.Caramba.

-E olhe isso,Ellie!-retrucou Cathy.-“Querida Karina,não se preocupe,minha dama.Você estará comigo,em meu coração.Posso escala a torre,sabe disso.Eu escalaria tudo e faria qualquer coisa por você.Com amor,Diego.”.Nossa,mas isso é tão romântico!

-É,mas por que será que Karina tinha suas próprias cartas?

-Talvez Diego as reenviasse.

-Talvez.

Elena pegou o saquinho de veludo e virou seu conteúdo na cama.Ele continha uma chavezinha dourada e um bilhete,que ela leu em voz alta:

-“Querida Karina,esta é a chave da cabana junto ao mar.Comprei-a para que possamos ficar juntos.Estarei esperando.Venha rápido,por favor,minha bela!”.Ei!Conheço uma cabaninha desabitada perto do mar.

-Eu sei,mas Karina não foi lá,não abriu o saco,não é?Por que será?-perguntou-se Cathy.

-Se enterrou a caixa,não morreu.-refletiu Elena.

-Só tem um jeito de descobrir- deduziu Catherine.-E talvez nem dê certo.Vamos para a tal cabana.Agora.

Elas correram o mais rápido que conseguiram até a cabana,cuja porta se abriu facilmente com a chave de Karina.Na cama de casal que havia,um esqueleto vestido

com roupas masculinas descansava.

-O esqueleto de Diego.-sussurrou Elena.-Ah,Deus,que coisa horrível.

Ouviu-se um trovão,e uma forma tremulou junto à cama.Um homem com as mesmas roupas do esqueleto se materializou ali.

-Sim,meu esqueleto.-confirmou Diego – Meu corpo morreu e se tornou apenas isso, durante o tempo em que fiquei aqui,esperando minha amada.Minha alma não descansará sem a alma dela perto de mim.

- Oh,Deus – sussurrou Catherine. – Que romântico.Eu lamento.

- Por favor,tragam a minha Karina de volta – implorou o fantasma,com a voz cheia de dor. – Eu a amava tanto...

- C-claro que traremos – prometeu Elena,e sua voz tremia. – Ah,Diego,eu sinto muito mesmo.Mas por favor,conte-nos o que aconteceu.

- Karina era uma bela jovem,muito rica,e eu era apenas um viajante.Nossos pais se conheciam e aprovavam o nosso amor que surgiu na infância.Mas os pais dela faleceram e ela ficou com os tios,que queriam seu casamento com alguém tão influente quanto ela,e eram contra mim.Nos encontrávamos escondidos,trocávamos correspondências.Ela pedia que eu reenviasse suas cartas,e assim eu fazia.Um dia ela me disse que enterraria as cartas,e eu concordei.Chamei-a para vir aqui,mas ela nunca... nunca apareceu.Não veio.Me deixou,e enterrou meu coração e o resto do nosso amor junto com nossas correspondências.

Um raio atingiu o telhado da cabana,destruindo-o.Elena e Catherine fugiram dali, os corações partido pela história de Diego e Karina.Nunca mais voltaram e seguiram com suas vidas,sem nunca esquecer desse triste episódio.

Enquanto Diego esperava por alguém que nunca viria.

2 comentários:

  1. Amei o textoo,Realmente Gabriela e Isabela são MEGA Inteligentes,não é a toa que amoo ser amiga delas,sempre compreencivas ♥

    By:LiaG.

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  2. Gostei muito !!!!meus parabénss!!!!!!!!!!!!!!

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