sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O PROESSOR EM SANTOS...



NA BOLA DE CRISTAL


Um professor de matemática de uma escola estadual de Santos, no litoral de São Paulo, é acusado de fazer “apologia ao crime” por passar aos alunos do primeiro ano do ensino médio seis problemas que citam temas como tráfico de entorpecentes, prostituição, roubo de veículos, assassinato e uso de armas de fogo.

Nas questões, o professor pergunta, por exemplo, qual a quantidade de pó de giz que um traficante deverá misturar para ganhar 20% na venda de 200 gramas de heroína ou quantos clientes cada prostituta deverá atender para que o cafetão compre uma dose diária de crack.

* * *

Não vejo nada de surpreendente nisso.

Num país onde a polícia vai para as Marchas da Maconha, não pra prender os participantes, mas pra proteger os apologista da droga, eu acho que este meu colega, de magistério e de disciplina, é até inofensivo.

Está próximo o dia em que o crack será distribuído nas escolas públicas e incluído no Bolsa Família.

Em breve futuro, os alunos deste professor serão ministros dos tribunais superiores, senadores, governadores, deputados federais, presidentes de estatais, dirigentes do PT e ministros de estado.

E irão legislar sobre “respeitar as diferenças”, sobre “prolongamento eterno da liberdade condicional” e sobre “não ter preconceito” contra quem rouba dinheiro público.

Quem viver, verá!

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