terça-feira, 20 de julho de 2010
GUINGA: O COCO DO COCO.
GUINGA E ALDIR BLANC.
Moça donzela não arrenega um bom coco
nem a mãe dela, nem as tias, nem a madrinha.
Num coco tô com quem faz muito e acha pouco.
Em rala-rala é que se educa a molhadinha.
Se tu não peca, meu bem, cai a peteca, neném,
vira polícia da xereca da vizinha.
Se tu se guarda e não tem
tá encruada que nem ovo no cu da galinha.
Não tem cinismo que diz: entre a santa e a meretriz
só muda a forma com que as duas se arreganha.
Eu só me queixo se me criar teia de aranha.
Quem nega tá de manha ou faz pouco que gozou.
No tempo que eu casei de véu com meu marido
era virgem no ouvido e ele nunca reclamou.
Pra ser sincera, eu acho que isso inté facilitou...
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