Na cama, onde a aurora deixa
Seu mais suave palor
Dorme ninando uma gueixa
A dona do meu amor.
De pijama aberto, flui
Um seio redondo e escuro
Que como, lasso, possui
O segredo de ser puro.
E de uma colcha, uma coxa
Morena, na sombra frouxa
Irrompe, em repouso morno
Enquanto eu, desperto, a vê-la
Mesmo sendo o homem dela
Me morro de dor-de-corno.
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