sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

UMA CARTA ITALIANA...

GIULIO SANMARTINI – BELLUNO – ITÁLIA

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Uma jovem brasileira, que morava em Morro da Fumaça (SC), ficou sabendo que aqui em Belluno, poderia encontrar trabalho bem remunerado Assim, arrumou suas poucas tralhas a partiu para a aventura.

Na permissão de permanência por estes lados, a classificaram com faxineira, afinal é uma atividade que rende às que a praticam algo como R$ 15,00 por hora.

Logo, logo, arrumou emprego fixo numa “casa noturna” dos arrabaldes, onde, por motivos visíveis, ganhou o carinhoso apelido de Martinha Caroço.

Mas aí é que a história de fato começa. A Martinha tem uma parente que mora em Brasília e mandou-lhe uma fotografia para mostrar como estava bem.

Esta parente vem a ser a cunhada do tio da vizinha que trabalha como cozinheira na casa da Mônica Veloso (do Renan Calheiros).

O motorista do senado que atende o Garanhão das Alagoas, na moita, ainda continua servindo à Mônica, assim esta lhe mostrou a tal foto. Ele a pediu emprestada e por sua vez fez Renan vê-la, que ao vislumbrar o caroço da Martinha quase teve um enfarte. Imediatamente telefonou para o cônsul brasileiro em Veneza, que além de encontrar Martinha, a botou em contacto com o esperto.

Assim Calheiros, a convenceu a voltar para o Brasil e arrumando-lhe uma colocação como sua assessora de gabinete, com um salário impensável.

Para finalizar, mando a foto da Mônica Caroço, que não largou de tudo as faxinas e está dando um trato no lustre de um apartamento, que um lobista repassou em empréstimo por tempo ilimitado ao seu atual patrão. Ele o usa para descansar das sacanagens que faz no Senado, metendo bronca em outras sacanagens bem mais gostosa.

Mônica Caroço limpando lustre em seu árduo trabalho de piniqueira federal

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