Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião!
Se rendeu à viola de Tião!
(Mote do Poeta Zé Adalberto)
Zé Adalberto:
A mudança se fez porque o povo
Não quer mais um poder que dá esmola
Nem aprova quem zomba da viola
Prometendo galinha e dando ovo
Decidiu escolher um rumo novo
Consciente da sua decisão
Pra mostrar que um tostão tem condição
De vencer um milhão, quanto é mentira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião!
Não quer mais um poder que dá esmola
Nem aprova quem zomba da viola
Prometendo galinha e dando ovo
Decidiu escolher um rumo novo
Consciente da sua decisão
Pra mostrar que um tostão tem condição
De vencer um milhão, quanto é mentira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião!
Paulo Rabelo:
Foi assim que a batalha terminou
A viola servindo de fuzil
A verdade por dentro do cantil
Nem um tiro sequer se disparou
O império do medo se acabou
Pra reinar o império da união
E pra vencer o poder da opressão
O poder de Jesus serviu de mira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
A viola servindo de fuzil
A verdade por dentro do cantil
Nem um tiro sequer se disparou
O império do medo se acabou
Pra reinar o império da união
E pra vencer o poder da opressão
O poder de Jesus serviu de mira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
Paulo Matricó:
Eu não chamo de império, pois império
Pode ser governado com ternura
O que houve em Tabira é ditadura
Com algum agravante muito sério
Todos sabem, não é nem um mistério
Que o mandato é de corrupção,
Mas o povo que vota tem razão
Ele bota e ele mesmo tira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
Pode ser governado com ternura
O que houve em Tabira é ditadura
Com algum agravante muito sério
Todos sabem, não é nem um mistério
Que o mandato é de corrupção,
Mas o povo que vota tem razão
Ele bota e ele mesmo tira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
Ivan Patriota:
Numa festa onde a democracia
Envergou a força do seu princípio
Lá no Alto Sertão um município
Resolveu apostar na poesia
E pediu emprestado à cantoria
Que cedesse o seu Sebastião
Pra que usasse toda a emoção
Que o poeta tem e que não se tira
Foi assim que a cidade de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
Envergou a força do seu princípio
Lá no Alto Sertão um município
Resolveu apostar na poesia
E pediu emprestado à cantoria
Que cedesse o seu Sebastião
Pra que usasse toda a emoção
Que o poeta tem e que não se tira
Foi assim que a cidade de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
João Alderney:
Nossa terra precisa de grandeza
mas, grandeza de espírito não de olho
gordo em sua riqueza, tal piolho
que só suga a seiva, a riqueza
e devolve refugo e torpeza
mãe Tabira, tens nosso coração
e um poeta é sempre um bom irmão
vem um filho a guiar-te em boa lira
foi assim que o império de Tabira
se rendeu à viola de Tião.
mas, grandeza de espírito não de olho
gordo em sua riqueza, tal piolho
que só suga a seiva, a riqueza
e devolve refugo e torpeza
mãe Tabira, tens nosso coração
e um poeta é sempre um bom irmão
vem um filho a guiar-te em boa lira
foi assim que o império de Tabira
se rendeu à viola de Tião.
Ademar Rafael Ferreira:
O poeta que fez Grito do Eito
Oriundo do solo potiguar
Sem dinheiro teve forças para ganhar
O primeiro lugar no último pleito
Acredito que Tabira toma jeito
Se livrado das garras do patrão
Que dizia não perco uma eleição
Este cargo é meu e ninguém tira
Foi assim quem o império de Tabira
Se rendeu à viola do Tião.
Oriundo do solo potiguar
Sem dinheiro teve forças para ganhar
O primeiro lugar no último pleito
Acredito que Tabira toma jeito
Se livrado das garras do patrão
Que dizia não perco uma eleição
Este cargo é meu e ninguém tira
Foi assim quem o império de Tabira
Se rendeu à viola do Tião.
Hélio Ferreira Lima:
Numa luta de forças desiguais
A mais nobre sagrou-se vencedora,
Pois lutava contra a força opressora
Que viola os direitos dos mortais.
Na viola cantou trabalho e paz
Com a viola cantou nova missão
Toda gente uniu-se na canção
Derrubando todo ódio e toda ira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
A mais nobre sagrou-se vencedora,
Pois lutava contra a força opressora
Que viola os direitos dos mortais.
Na viola cantou trabalho e paz
Com a viola cantou nova missão
Toda gente uniu-se na canção
Derrubando todo ódio e toda ira
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião.
Diomedes Mariano:
Data sete de outubro a grande data,
Que Tabira por fim serrou a grade
Que vivia prendendo a liberdade
Desta terra poética e tão pacata,
Quem curtiu os estalos da chibata
Vai ouvir os dobrados da canção,
Que combate arrogância e opressão,
Prepotência, esnobismo, ódio e mentira…
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião!
Que Tabira por fim serrou a grade
Que vivia prendendo a liberdade
Desta terra poética e tão pacata,
Quem curtiu os estalos da chibata
Vai ouvir os dobrados da canção,
Que combate arrogância e opressão,
Prepotência, esnobismo, ódio e mentira…
Foi assim que o império de Tabira
Se rendeu à viola de Tião!
Quando o sete de outubro amanheceu
As pessoas felizes foram às ruas
Para usarem a maior das armas suas
Contra quem explorou e ofendeu.
Foi aí que a viola apareceu
Como arma apontando a solução
Um poeta serviu de munição
A blasfêmia curvou-se à sua mira
Foi assim que o “império de Tabira”
Se rendeu à viola de Tião!
As pessoas felizes foram às ruas
Para usarem a maior das armas suas
Contra quem explorou e ofendeu.
Foi aí que a viola apareceu
Como arma apontando a solução
Um poeta serviu de munição
A blasfêmia curvou-se à sua mira
Foi assim que o “império de Tabira”
Se rendeu à viola de Tião!
Mauricio Menezes:
O tempo apontou a seta
De um candidato maduro
Sebastião traçou a meta
O povo abraçou, seguro
E Tabira tem um poeta
Comandando o seu futuro.
De um candidato maduro
Sebastião traçou a meta
O povo abraçou, seguro
E Tabira tem um poeta
Comandando o seu futuro.
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