quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A HISTÓRIA DE UM BARBEIRO...


Zé de Dora era um barbeiro da cidade de Timbaúba dos Batistas, cidadezinha do interior do Rio Grande do Norte. 
 
Um dia, logo após comprar o seu primeiro carro, resolveu logo ir a Natal dar um passeio.
 
Chegando em Natal, não tendo conhecimento de semáforos, saiu cortando tudo que era de sinal verde, amarelo e vermelho.
 
Ao ultrapassar os sinais em vermelho, os outros motoristas se dirigiam ao Zé de Dora com "..BARBEIRO".
 
Quanto mais chamavam o Zé de "Barbeiro", mas o Zé de Dora ficava orgulhoso.
 
Ao retornar a Timbaúba, sua mulher foi logo perguntando:
 
-- E aí, Zé, como se foi na capital?
 
Zé respondeu:
 
-- Maria eu não de conto!! Tu sabe que em Natal eu sou mais conhecido do que aqui em Timbaúba? Vamos comigo para eu te mostrar.
 
Assim, saíram Zé de Dora e a mulher para passear em Natal.
 
Aqui chegando, lá vai Zé cruzando os semáforos sem se preocupar se estavam verde, amarelo ou vermelho.
 
Ao cruzar o primeiro semáforo vermelho, um motorista que quase batia no Zé gritou. "CORNO!!!!!!!".
 
Nessa hora Maria gritou: 
 
-- ZÉ, VAMOS VOLTAR PARA TIMBAÚBA PORQUE AQUI O POVO ME CONHECE TAMBÉM.

 

LUGAR DE COBRA É NO CHÃO...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL.

          O PT COMEÇA A MORRER MORALMENTE E ELEITORALMENTE...

ESTÁ SE CONSUMANDO O DITADO:LUGAR DE COBRA É NO CHÃO,QUE EU JÁ ESTAVA AGUARDANDO E PREVENDO HÁ DOIS ANOS...

          TALVEZ  EU SEJA A ÚNICA PESSOA, OU O ÚNICO MÉDICO DE NATAL QUE Ainda guarda o cd LULA-LÁ...MEU PRIMEIRO VOTO...
QUANTA FÉ, QUANTA ESPERANÇA EU PUS NESTE PARTIDO...

COMO EU ACHAVA LULA UM MESSIAS...
UMA DECEPÇÃO...




Lugar de Cobra É No Chão

Chico Buarque

A sua risada nervosa contamina o ambiente
Deram asas à cobra e a cobra voou,
e continua voando, espalhando seu veneno,
Agora chegou o teu momento,
Bicho peçonhento, tu vais me pagar...
É proibido ficar com pena
de ver a cobra voltar a se arrastar
Lugar de cobra é no chão
O céu é dos passarinhos
Que cantam lindas canções
Que alegram os corações
É proibido ficar com pena
de ver a cobra voltar a se arrastar
Lugar de cobra é no chão
O céu é dos passarinhos
Que cantam lindas canções
Que alegram os corações
É, eu sempre quis lhe dar a mão e você se encheu de anéis...
E vive a pensar que o mundo esta a seus pés.
Mas esqueceu que o mundo tem virada,
Quem é tudo não é nada
Essa vida é um vai e vêm...
vai e vêm
Cuidado na descidada escada
que uma alma envenenada
pode envenenar também.
A sua risada nervosa contamina o ambiente
Deram asa a cobra e a cobra voô e continua voando espalhando seu veneno
Agora chegou o seu momento
Bicho peçoento tu vais me pagar
É proibido ficar com pena
de ver a cobra voltar a se arrastar
Lugar de cobra é no chão
O céu é dos passarinhos
Que cantam lindas canções
Que alegram os corações
É eu sempre quis li dar a mão e você se encheu de anéis
E vive a pensar que o mundo esta a seus pés
Mas esqueceu que o mundo tem virada
Quem é tudo não é nada
Essa vida é um vai e vêm
vai e vêm
Cuidado na descidada escada que uma alma envenenada pode envenenar também
Também...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PENSANDO BEM...

Arnaldo Jabor
- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. 
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. 
Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.   Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que  ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola  do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira. 

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. 

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
- O Brasil é um pais democrático. Mentira. 

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas  sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.


Democracia isso?  Pense !
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que 
pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? 
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ? 
Grande coisa.
O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria aindignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram. 
Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. 

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar.

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do 
governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.  
Para finalizar tiro minha conclusão:



O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. 
 Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Agua doce!

HOMENAGEM...


JUSTÍSSIMA HOMENAGEM!
 
A Prefeitura de São Paulo está pleiteando, junto à Câmara Municipal da cidade, uma homenagem ao ex(?)-presidento Lula, para dar seu nome a uma das mais importantes vias públicas da cidade, que passaria a se chamar:
 
"Marginal Luiz Ignácio Lula da Silva".
 
Nada mais justo, não?
 

É COMO EU FALEI...








Última Forma

Emílio Santiago

É,
Como eu falei
Não ia durar
Eu bem que avisei
Vai desmoronar
Hoje ou amanhã
Um vai se curvar
E graças a Deus
Não vai ser eu quem vai mudar
Você perdeu
E sabendo com quem eu lidei
Não vou me prejudicar
Nem sofrer
Nem calar
Nem vou voltar atrás
Estou no meu lugar
Não há razão pra se ter paz
Com quem só quis rasgar o meu cartaz
Agora pra mim você não é nada mais
E qualquer um pode se enganar
Você foi comum
Você foi vulgar
E o que é que eu fui fazer
Quando dispus te acompanhar
Porém pra mim você morreu
Você foi castigo que Deus me deu
Não saberei jamais
Se você mereceu perdão
Porque eu não sou capaz
De esquecer uma ingratidão
E você foi um a mais
E qualquer um pode se enganar
Você foi comum
Você foi vulgar
E o que é que eu fui fazer
Quando dispus te acompanhar
Porém pra mim você morreu
Você foi castigo que Deus me deu
E como sempre se faz
Naquele abraço adeus
E até nunca mais

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

     AS MELHORES DE PORTUGAL


AS "TOP FIVE" DO PORTUGUÊS...




5º Lugar - AMOR OU INTERESSE ?
- Diga-me, Manuel, tua mulher faz sexo com você por amor ou por interesse?
- Olha, Joaquim, eu acho que é por amor...
- Como é que você sabe?
- Porque ela não demonstra nenhum interesse!!
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4º Lugar - MANOEL NA ZONA
Manuel chega na zona, louco por um programinha e pergunta pra cafetina:
- Quanto está a custaire o coito com uma das meretrizes?
- Depende do tempo! diz a cafetina.
- Pois, baim.. Suponhamos que chova..
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3º Lugar - MANOEL NO RESTAURANTE
O Manoel entra no restaurante e pergunta:
- Por favor, me dá uma bacalhoada!
- Ao que o atendente pergunta:
- Já sei! O senhor é português?
- Como descobriste? Foi por causa do meu sotaque ou pelo fato de eu ter pedido bacalhoada?
- Nem um nem outro... É que aqui é o Mc Donald's!!!
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2º Lugar - MANOEL NO BRASIL
O Manoel estava voltando da viagem que fizera ao Brasil.
Chegando no aeroporto, seu amigo Joaquim o esperava.
- E aí,Manoel, como foi de viagem?
- Muito bom...
- E o que tu mais gostaste no Brasil??
- Ah, das praias, da mulherada! É uma maravilha!!!!
- E do que tu não gostaste???
- Ah, das escadas rolantes...
Tu acreditas que, um dia, eu estava subindo e acabou a energia elétrica...
Eu fiquei lá, parado, em pé, por mais de 2 horas!!!
- Ê, Manoel, mas tu és burro. hein!!!! Por que tu não te sentaste???
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Campeã!!!!!MANOEL E O LEPROSO
O Manoel foi preso numa cela em frente à de um leproso.
Dia após dia, ele observava o leproso cuidando de suas feridas.
Até que, certa vez, caiu um dedo do leproso.
Este o pegou e o atirou pela janela.
Uma semana depois, caiu outro dedo e o leproso atirou-o pela janela.
Algum tempo depois, caiu uma orelha, o leproso atirou-a pela janela.
Uma semana depois, caiu o pé, o leproso atirou-o pela janela.
Aí, o Manoel não agüentou mais e pediu uma audiência com o Diretor.
- Olha, senhor diretor, eu não quero ser chamado de dedo duro, mas o gajo que está na cela em frente a minha está fugindo aos pouquinhos.
 
 

FOI UMA PEDRA QUE ROLOU...




Foi Uma Pedra Que Rolou

Silvio Caldas

Me levavas jurando ter grande afeiçao por mim
Tu foste embora me deixando triste assim
Isto é cruel, meu Deus do Céu,
Isto é demais, isto é pecado,
E não se deixa um homem assim abandonado
Eu que era crente e digo o mesmo prá você,
estou desiludido.
Destruíste o castelo,
Tão bonito que eu havia construído
Tens um coração de pedra, falsidade igual ä tua ainda não vi,
Vou viver te maldizendo,
E maldizendo o dia em que te conheci,
Foi uma pedra que rolou da ribanceira da desilusão.
E redundou, e redundou na causa morte,
Do meu pobre, do meu pobre coração,
E eu que já pensava ter um pedacinho
Pequenino de felicidade.
Vi tudo desmoronado,
E destruído pela tua falsidade.

É COM ESSE QUE EU VOU...




É Com Esse Que Eu Vou

Elis Regina

Com esse que eu vou sambar até cair no chão
Com esse eu vou desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar vai ser pra mim
É com esse que eu vou sambar até cair no chão
É com esse que eu vou desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar vai ser pra mim
Quero ver o ronca-ronca da cuíca
Gente pobre, gente rica, deputado, senador
Quebra quebra eu quero ver
Uma cabrocha boa
No piano da patroa batucando
É com esse que eu vou
Mas quebra, quebra que eu quero ver
Muita cabrocha boa, no piano da patroa
E é com esse que eu vou
E é com esse que eu vou
Mas é com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
Com esse eu vou desabafar meu coração
Sambar na multidão
Com esse eu vou
Desabafar meu coração
Com esse eu vou
Desabafar na multidão
Meu coração, eu vou
Eu vou, eu vou, eu vou
É com esse que eu vou
Eu vou
Com esse eu vou
Eu sei que vou
Sambar na multidão
Desabafar....

VINTE E DOIS ANOS SEM O POETA PINTO DO MONTEIRO...

GRANDE DEPOIMENTO SOBRE A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA...


UMA PESQUISA DE RAIMUNDO FLORIANAO...PE.
PEDRO CAETANO – É COM ESSE QUE EU VOU

Pedro Caetano: bico-de-pena de Miécio Café
Pedro Walde Caetano, compositor, figura de destaque na chamada Época de Ouro da Música Popular Brasileira, nasceu numa fazenda do Município de Bananal (SP), a 01.02.1911, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), a 27.07.1992, aos 81 anos de idade. Era filho do agricultor Durval Mendo Caetano e da professora Zelpha Schotts Caetano.
Aos três anos de idade, os pais levaram-no para outra fazenda, em Maricá (RJ), de onde, aos doze anos, se mandou para o Rio de Janeiro, que era a Capital Federal, empregando-se numa sapataria, à Rua Uruguaiana, Nº 11, da qual viria, no futuro, a ser sócio e, mais tarde, proprietário, com a morte do sócio, o espanhol Constantino Esteves Cid, em 1951, mantendo-se no negócio até 1965, quando encerrou suas atividades.
Por essa época, já estudava piano e começou, também com a mania de fazer música. Sempre que saía do trabalho, ia encontrar-se com os companheiros na Ponte do Maracanã, que ficava na altura da Rua Senador Furtado, onde morava. Sempre trazendo um sambinha ou uma marchinha para ensaiar com a turma, surgiu, em 1933, aos 22 anos de idade, com algo diferente, metade samba, metade choro, a que deu o titulo de Foi Uma Pedra Que Rolou. Voltarei a falar dessa composição mais adiante.
Pedro Caetano e com Claudionor Cruz, seu parceiro mais constante
Em 1935, teve sua primeira composição gravada, o samba-canção O Tocador de Violão, em parceria com o músico Claudionor Cruz, pela Odeon, na voz de Augusto Calheiros, também conhecido como a Patativa do Norte. Claudionor foi seu primeiro parceiro e o mais constante, com quem produziu mais de 300 títulos.
O primeiro sucesso da dupla aconteceu em julho de 1937, com a valsa Caprichos do Destino – Se Deus um dia, olhasse a Terra e visse o meu estado… –, na voz de Orlando Silva.
Em 1941, lançou, com Claudionor Cruz, o samba-canção Nova Ilusão – É dos teus olhos a luz que ilumina e conduz… – gravação de Renato Braga, que mais tarde viria a tornar-se grande sucesso na voz de Paulinho de Viola.
Em 1942, Ciro Monteiro, um de seus melhores intérpretes, gravou o que seria um de seus maiores sucessos, o choro Botões de Laranjeira – Maria Madalena dos Anzóis Pereira… – e, no mesmo ano, Francisco Alves lançaria o samba-exaltação Sandália de Prata, de Pedro Caetano e Alcyr Pires Vermelho, que também foi um de seus grandes parceiros. Com o retumbante sucesso dessas duas músicas, o nome de Pedro Caetano estava definitivamente consagrado no Mercado Fonográfico Brasileiro.
A seguir, em traço do caricaturista Adail, vemos Pedro Caetano, Manuel Baña, espanhol, dono do Café Nice e seu parceiro eventual, e Alcyr Pires Vermelho.
Pedro Caetano, Manuel Baña e Alcyr
Em 1944, Francisco Alves lançou a marchinha Eu Brinco – Com pandeiro ou sem pandeiro… –, de Pedro Caetano e Claudionor, que obteve grande êxito no Carnaval daquele ano. Ainda em 1944, a parceria lançou o samba de meio de ano Disse Me Disse – Chega, eu já sei o que vens me dizer… –, na voz de Carlos Galhardo.
Em março de 1946, Pedro lançou o choro O Que se Leva Desta Vida – O que se leva desta vida é o que se come, o que se bebe… –, gravação de Ciro Monteiro, que se tornaria um dos clássicos do repertório do cantor.
Em 1947, lançou, em parceria com Alcyr Pires Vermelho e Silvino Neto, o samba-canção Cinco Letras Que Choram – Adeus, adeus, adeus, cinco letras que choram… – em magistral interpretação de Francisco Alves.
No Carnaval de 1947, estourou com o samba Onde Estão os Tamborins? – Mangueira, onde é que estão os tamborins, ó nêga?… –, gravado pelo conjunto Quatro Ases e Um Curinga. No Carnaval de 1948, dominou com o samba É Com Esse Que Eu Vou – É com esse que eu vou sambar até cair no chão… – também com os Quatro Ases e Um Curinga. No Carnaval de 1949, fez grande sucesso com o samba Mangueira em Férias – Quem foi que disse que eu não brigo mais… –, dele e de Alcyr Pires Vermelho, gravado por Nuno Roland. Para o Carnaval de 1952, lançou a marchinha Quem Tem Amor, Não Dorme – Passo a noite contemplando a lua… –, gravada pelos Vocalistas Tropicais.
Desde então, Pedro Caetano afastou-se um pouco do ambiente musical do Rio, dedicando-se mais ao cenário capixaba. Mesmo assim, em 1954, quando a brasileira Martha Rocha acabava de ser desclassificada no concurso de Miss Universo, porque tinha duas polegadas a mais nos quadris, ele, Carlos Renato e Alcyr Pires Vermelho compuseram a marchinha Duas Polegadas – Por duas polegadas a mais, passaram a baiana pra trás… –, que a própria Martha gravou e foi muito cantada durante o ano e no Carnaval de 1955. Do outro lado do disco, Martha gravou o baião Rio, Meu Querido – Rio, meu querido, é o meu coração que te diz… –, dos mesmos autores da marchinha.
Pedro Caetano era casado com Rosa Provedel Caetano, a Rosário, italiana criada no Espírito Santo, que conhecera em Minas Gerais. Em 1951, influenciado por ela, foi passear em Guarapari, famoso balneário capixada, onde, após assistir, à noite, a um show da lua nas pedras da arrebentação marinha, e ver nascer, no dia seguinte, uma linda manhã de sol, compôs a valsa Guarapari – Quer viver o sonho lindo que eu já vivi… –, que Nuno Roland Gravou e se tornou praticamente no hino daquela cidade.
No rastro de Guarapari, outras cidades do Espírito Santo foram homenageadas, o que valeu a Pedro Caetano, no decorrer do tempo, vários Títulos de Cidadão, placas de rua com seu nome, ainda em vida, e gravação de um LP, financiado pelo Governo do Estado, com as respectivas composições.
Pedro Caetano recebendo o título de Cidadão Cachoeirense, em 1969, e capa do LP oficial
Mesmo afastado do ambiente carnavalesco, Pedro Caetano, inspirado no drama do operário que vê os sambistas do morro faturando alto no Carnaval, compôs um samba mirando o infeliz que esquece sua condição de trabalhador que tem de acordar de madrugada para pegar no batente e vai pela noite adentro em busca de um tema. Assim, nasceu o samba Olha o Leite das Crianças – É madrugada, o morro está descansando, mas o sambista vai bolando uma ideia genial… –, que a cantora Marlene defendeu no Concurso Oficial do Carnaval Carioca de 1969, obtendo o honroso 4º Lugar dentre mais de 3.000 músicas inscritas. A foto a seguir registra o momento da premiação.
Pedro Caetano com Marlene e Luiz Reis
Sendo somente compositor, Pedro Caetano teve oportunidade de gravar apenas um LP, ele mesmo interpretando seus maiores sucesso, pela gravadora RCA Camden, lançado em 1975, com o título É Com Esse Que Eu Vou:
 
Em 1976, a Editora Abril lançou a série Nova História da Música Popular Brasileira, vendida nas Bancas de Revistas, com 75 volumes, cujo Número 66 focalizou o trabalho de Pedro Caetano e Claudionor Cruz:
 
No começo da Década de 1980, Pedro Caetano recebeu, das mãos de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, o troféu Velho Guerreiro, do qual muito ele se orgulhava:
 
Em 1984, foi homenageado com o primeiro show montado de sua obra, o espetáculo É Com Esse Que Eu Vou, realizado na Sala Sidney Miller da Funarte, na série Projeto Carnavalesco, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin, que fez de seu repertório uma autêntica Revista Musical. Teatralizando as marchinhas de atualidade política e social, Albin produziu um espetáculo alegre e muito bem-humorado, que contou com as participações de Marlene e o grupo Céu da Boca, além do próprio compositor, incluindo peças carnavalescas recentes, como a marchinha Cineangiocoronariografia – Cineangiocoronariografia, o moderno exame de cardiologia –, feita em parceria com Alcyr Pires Vermelho e Manuel Baña, sátira aos problemas de que era vítima o então Presidente da República João Batista Figueiredo, já gravada por Nara Leão.
Pedro Caetano, e Marlene e o grupo Céu da Boca
Ainda em 1984, Pedro Caetano lançou um livro em comemoração a seus 50 anos de carreira, relançado em 1988 com o título 54 Anos de Música Popular Brasileira – O Que Fiz e o Que Vi, edição que me foi autografada por ele em 24.10.1991, nove meses antes de seu falecimento. No prefácio, José Ramos Tinhorão, jornalista, pesquisador e crítico musical, declara que, diante da memória curta da Música Popular, o ideal seria que cada artista, ao julgar cumprida sua trajetória, se debruçasse sobre seu álbum de recortes e, pessoalmente, escrevesse sua biografia. E lamenta que, salvo honrosas exceções, os compositores e cantores são os primeiros a não saber nada de suas próprias carreiras.
O exemplar cuja capa vocês veem logo abaixo serviu-me por demais na redação desta matéria, revelando-me fatos desconhecido, mas peca muito ao não os amarrar às datas em que ocorreram. Em determinados trechos, há lapsos de memória, quando o próprio autor declara não se lembrar de partes da composição que está mencionando. Mas, repito, mesmo com essa falha, orientou-me bastante e é leitura a indispensável a qualquer pesquisador.
 
Isso estabelecido, passemos ao samba-choro Foi Uma Pedra Que Rolou. Jô Soares, em seu magnífico best-sellerO Homem Que Matou Getúlio Vargas, criou um personagem fictício, o bósnio Dimitri Borja Korozec, sobrinho bastardo de Getúlio Vargas. Dimitri, sujeito desastrado além da conta, vem ao Brasil para assassinar o tio, mas todas as tentativas são malogradas, devido a sua “propensão natural para a catástrofe”. Jô coloca o terrorista atrapalhado em perigosas situações verídicas, das quais Getúlio saiu ileso, mas deixou passar uma, que ficou fartamente documentada nos anais de nossa história: a pedra que rolou!
Em 1933, Getúlio seguia de automóvel pela Estrada Rio–Petrópolis quando, no Quilômetro 53, enorme bloco de pedra se desprendeu duma encosta de granito à beira da estrada, amassando a capota do carro, matando seu Ajudante de Ordens Coronel Celso Pestana, e ferindo, além do próprio presidente, sua mulher, Dona Darcy Vargas.
Se Jô Soares deixou passar esse episódio em branco, tal não aconteceu com Pedro Caetano, que soube glosá-lo muito bem. Mas, em seu livro, se esqueceu de mencionar a inspiração, contando apenas os fatos que antecederam gravação daquela que foi a primeira composição de sua vida.
Entre seus companheiros da Ponte do Maracanã, havia um, conhecido como Torrinhos, primo de Sílvio Caldas, que se prontificou a apresentá-lo ao cantor. O encontro se deu quando Sílvio jogava bilhar no Salão Trianon, que ficava em frente ao Café Nice.
Silvio os recebeu muito bem mas, naturalmente, porque já andava saturado de ouvir tantos chatos com mania e fazer música, não acreditou muito. Entretanto, quando os dois começaram a cantar o samba-choro bem próximo à mesa em que ele jogava, foi-se chegando, passou a interessar-se, chamou-os, aprendeu o samba e, assim, aconteceu o lançamento de mais um “careta” na Musica Popular Brasileira, ocorrido no início de 1934, no Programa do Casé, da Rádio Philips. Lançado o samba-choro, Sílvio Caldas prometeu gravá-lo na semana seguinte, mas o tempo foi-se passando, e a promessa só se fez cumprir 20 anos depois, quando a música já havia sido gravada, em 1940, pela dupla Joel e Gaúcho.
Esta matéria ficou muito longa, e acho que isso aconteceu pela admiração que nutro por Pedro Caetano desde meus tempos de criança, quando aprendi a gostar da Música Popular Brasileira, e suas composições ajudaram a construir meu repertório de marchinhas e sambas, tanto os carnavalescos como os de meio de ano.
Possuo em meu acervo 136 títulos de Pedro Caetano, quer dele individualmente ou com parceiros. Escolhi duas faixas como amostra de seu trabalho, uma por ter sido sua primeira composição, e a outra por ser um samba-exaltação, gênero que aprendi a curtir desde quando o Brasil mandou seus pracinha para o front na Europa, na Segunda Guerra Mundial:
Foi Uma Pedra Que Rolou, samba-choro, na voz de Silvio Caldas, gravado em 1954.

LINCHAMENTO MORAL...O CINISMO PARA A POSTERIDADE...



A DIFÍCIL VIDA DE UM ADVOGADO DE MENSALEIROS

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, foi vaiado e xingado de ‘bandido, corrupto, ladrão e traidor’ na saída da Escola Estadual Mario de Andrade, em Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, local onde vota.
Enquanto o revisor dava entrevista, uma eleitora se aproximou e disse: ‘Que nojo!’




SOBRE O NOSSO HERÓI...

sábado, 27 de outubro de 2012

SOBRE A HARMONIA DO ACORDEON...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL.

          Sou apaixonado por sanfona,por acordeon,por musete,por gaita de fole...

ainda faço como Diego,engenheiro elétrico,que com o salário do seu primeiro emprego,comprou o instrumento,foi a Potilãndia, e contratou uma professora  para lhe ensinar...aprendeu...valeu...realizou o seu sonho...

          A sanfona é um instrumento que tanto sola como faz o acompanhamento...como é bonita a música, em cujo fundo musical, se escuta uma sanfona...

          Pra mim, a música mais bonita do mundo é João e Maria, letra de Chico buarque e melodia de Sivuca, o Severino de Itabaiana, o homem que levou o acordeon aos conservatórios...

aliás, Quando Chico faz parceria com um sanfoneiro, a pérola está lapidada...um dia ainda digo ao compositor, fique mais perto da sanfona, dos sanfoneiros...
          Com Dominguinhos,  ele compôs o Xote da Navegaçào, outra obra lindíssima, que na redinha, mostrei a minha màe, no ocaso da sua vida, e ela fez a introspecção que eu esperava: fechou os olhos e disse:é belíssima, justo na hora do acorde, que corta a alma como uma gilete...é daí a minha sensibilidade...vem de um gen pleiotrópico ou de efeito múltiplo...
               No oitào da igreja matriz de Nova Cruz tinha a casa de Tia Nazinha...uma casa humilde, mas que sobre os sofás da sala de visitas tinham sempre todos os instrumentos de um regional...a sanfona, o violào, o cavaquinho, a maraca, o pandeiro....lá se tocava quase as 24 horas do dia...

Quem soubesse tocar,entrava e dava o seu recado, era só abrir a tramela da porta de baixo...era ato contínuo, nào precisava pedir permissào...era somente música...sem bebidas...sem comida...no máximo um copo dagua...

Por alí passaram genios, como Nelson do acordeon,
Arnor, que ainda hoje está vivo em Joào pessoa,alto como um coqueiro e magro como um palito...um músico da estatura de Jacó do Bandolin, mas só conheceu no mundo a privaçào e a pobreza, até hoje...é o mundo, vasto mundo, seu Raimundo!

          O filho da dona da casa, Itamar,meu primo legítimo,tocava acordeon tào bem quanto Sivuca...a agilidade era a mesma, e isto é neurológico...morreu motorista de taxi, com tuberculose...nào sabia o artista que era....
          Guardei todas estas lembranças dentro de mim...
desde criança eu sabia, que há canções que cortam como uma navalha...existem acordes que ardem igual a uma fissura...escute Piazolla, e comprove o que eu estou falando...
         Depois de adulto, escutei Artur da Távola falar: a música de piazolla corta igual a uma gilete...o seu bandoneon corta o espírito,  a alma,explica o Incognoscível...eu disso sabia desde os cinco anos...quando minha màe me botava para dormir,solando no acordeon LA CUMPARSITA...

          Agora, estou escutando Chico Buarque cantando, sendo acompanhado por um acordeon...reparem que arranjos lindos...profundos...acordes que levam voce a levitar...literalmente introspectivos...

          Você pode questionar, que assunto  é este que ele escreve com tanto sentimento ? 

eu respondo, é a plenitude de uma vida interior...

Música é vida interior...e, quem tem vida interior,jamais padecerá de solidào...dizia Artur da Távola, o homem que o Rio de Janeiro tirou do senado, para substituí-lo por  um Lindemberg Farias.
   

   

Porque Era Ela, Porque Era Eu

Chico Buarque

Eu não sabia explicar nós dois
Ela mais eu
Porque eu e ela
Não conhecia poemas
Nem muitas palavras belas
Mas ela foi me levando pela mão
Íamos todos os dois
Assim ao léo
Ríamos, choravamos sem razão
Hoje lembrando-me dela
Me vendo nos olhos dela
Sei que o que tinha de ser se deu
Porque era ela ,Porque era eu   

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

NA BOCA DO POVO...









A BUNDA...


A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora — murmura a bunda — esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda
redunda.
Carlos Drummond de Andrade

    DA NOVA SAFRA DE CHICO BUARQUE...




    Dura Na Queda

    Chico Buarque

    Perdida
    Na avenida
    Canta seu enredo
    Fora do carnaval
    Perdeu a saia
    Perdeu o emprego
    Desfila natural
    Esquinas
    Mil buzinas
    Imagina orquestras
    Samba no chafariz
    Viva a folia
    A dor não presta
    Felicidade, sim
    O sol ensolarará a estrada dela
    A lua alumiará o mar
    A vida é bela
    O sol, a estrada amarela
    E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
    O sol ensolarará a estrada dela
    A lua alumiará o mar
    A vida é bela
    O sol, a estrada amarela
    E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
    Bambeia
    Cambaleia
    É dura na queda
    Custa a cair em si
    Largou família
    Bebeu veneno
    E vai morrer de rir
    Vagueia
    Devaneia
    Já apanhou à beça
    Mas para quem sabe olhar
    A flor também é
    Ferida aberta
    E não se vê chorar
    O sol ensolarará a estrada dela
    A lua alumiará o mar
    A vida é bela
    O sol,a estrada amarela
    E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
    O sol ensolarará a estrada dela
    A lua alumiará o mar
    A vida é bela
    O sol,a estrada amarela
    E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas




    ELA FAZ CINEMA
    CHICO BUARQUE...





    Quando ela chora
    Não sei se é dos olhos para fora
    Não sei do que ri
    Eu não sei se ela agora
    Está fora de si
    Ou se é o estilo de uma grande dama
    Quando me encara e desata os cabelos
    Não sei se ela está mesmo aqui
    Quando se joga na minha cama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é a tal
    Sei que ela pode ser mil
    Mas não existe outra igual
    Quando ela mente
    Não sei se ela deveras sente
    O que mente para mim
    Serei eu meramente
    Mais um personagem efêmero
    Da sua trama
    Quando vestida de preto
    Dá-me um beijo seco
    Prevejo meu fim
    E a cada vez que o perdão
    Me clama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é demais
    Talvez nem me queira bem
    Porém faz um bem que ninguém
    Me faz
    Eu não sei
    Se ela sabe o que fez
    Quando fez o meu peito
    Cantar outra vez
    Quando ela jura
    Não sei por que Deus ela jura
    Que tem coração
    e quando o meu coração
    Se inflama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é assim
    Nunca será de ninguém
    Porém eu não sei viver sem
    E fim.

    quinta-feira, 25 de outubro de 2012

    ADRIANO PIMENTEL BEZERRA...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL.



              HOJE É DIA DE HOMENAGEAR O MEU ÚNICO IRMÃO HOMEM...

    ADRIANO MORA EM ICARAÍ, NITERÓI, GOZANDO A SUA MERECIDA APOSENTADORIA...

    DA JANELA DO SEU APARTAMENTO, ELE OBSERVA OS MISTÉRIOS DA ENTRADA E SAÍDA DA BAÍA DA GUANABARA...

    TENHO CERTEZA, QUE DE QUANDO EM VEZ,ELE TEM VONTADE DE AVISTAR NOVA CRUZ...

    COMO EU, CASOU-SE TAMBÉM COM UMA MOÇA NOVACRUZENSE,A PRENDADA TEREZA ORRICO, QUE INFELIZMENTE NOS DEIXOU E VIVE NOUTRA DIMENSÃO...

    HOJE, AOS SETENTA ANOS, ADRIANO CURTE UM NOVO AMOR, SUELY...ESTÁ FELIZ...É A VIDA...

    DESEJO-LHE TODA A FELICIDADE DO MUNDO, ADRIANO...

    HONRA-ME TER UM IRMÃO DIREITO COMO VOCÊ,QUE VENCEU PELO EXAUSTIVO TRABALHO...

    EU SEI COM QUANTOS PAUS VOCÊ CONSTRUIU A SUA JANGADA...

    LHE AGUARDAMOS PARA O VERANEIO...UM BEIJO.

    QUERO LHE HOMENAGEAR COM UMA POESIA DE JOÃO LINS CALDAS,GARIMPADA POR NOSSA IRMÃ VALÉRIA PIMENTEL, QUE SE DEDICA AS LETRAS...


    A meu irmão


    Meu irmão, quanta pobreza
    Da nossa herança nos resta!
    Tu nunca achaste riqueza,
    Eu nunca achei uma festa!
    No mundo dos desvalidos,
    No mundo dos desgraçados,
    Vão soluçando, envolvidos,
    Os nossos prantos ligados...
    ...........................................................................
    Mamãe, que reza contrita
    Por esta vida revolta...
    Os nossos nomes agita
    Nas mesmas preces que solta...
    Papai, se os mortos padecem,
    Se sofrem martírio eterno,
    Tem das chuvas que aparecem
    Nos meus olhares de inverno...
    .............................................................................
    O fruto da desventura,
    Martírio que o meu conheces!
    Procura entrar na ventura,
    Escolhe o gozo das preces.
    Trabalha sereno e altivo.
    Procura a vida mais bela,
    O gozo mais puro e vivo,
    A vida que a vida estrela...


    PS:BRENO AUGUSTO, MEU FILHO,ESTA AÍ NUM HOTEL, NO RIO, APRESENTANDO UM TRABALHO TÉCNICO SOBRE SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS...

    COINCIDENTEMENTE FOI NA SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE NOVA CRUZ...FOI UM TRABALHO DIFERENCIADO E PREMIADO...
    PASSA A SEMANA AÍ.